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Refúgio // Números 35-36

Hoje é nossa última leitura do livro de Números. Como o tempo passa rápido, não é? Já estamos quase terminando o mês de fevereiro e já lemos 4 livros da Bíblia. Com determinação e oração, você lerá a Bíblia toda até o final do ano.

Bem, vamos ler hoje sobre cidades de refúgio. Deus proveu essa alternativa de escape para os acidentes. Sim, mas sem o famoso “foi sem querer” que ouvimos sempre. Leia com atenção que você perceberá a preocupação de Deus de preservar a vida do assassino culposo, na linguagem atual. Juridicamente, “culposo” significa “sem intenção”. O assassinato intencional é o “doloso”. Estranho, não é? Mas esses são os termos que nossa justiça usa.

Contudo, o matador considerado inocente não voltava à sua vida imediatamente após a sentença. Atenção que ele vivia praticamente uma liberdade condicional. Tinha que viver na cidade de refúgio até o sumo sacerdote morrer. Para quê isso? Bem, no livro de Levítico, vimos que para reparar o prejuízo causado a outra pessoa, o causador tinha que acrescentar 20%, lembra? No caso de algum crime, o criminoso deveria sofrer o mesmo que causou à outra pessoa.

No caso do assassinato sem intenção, a família da vítima ficava sem essa pessoa. Se ele fosse o chefe da família, era a pior situação, pois as viúvas e os órfãos sofriam muito numa sociedade patriarcal. Assim, Deus fazia com que a família do assassino ficasse um tempo sem o mesmo em casa.

Injusto? Nem tanto. Pense em você sendo um pai de família. Tenho certeza que faria o maior esforço para não causar nenhum acidente, certo? Essa era a intenção de Deus: evitar problemas no meio de Seu povo.

Boa leitura, fique com Deus, e vamos adiante lendo o livro de Deuteronômio, que começa amanhã.

Vinicius Assef.

// Números 35-36

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