Este o vídeo que irá ajuda-lo na Escola Sabatina com a produção do Daniel Gonçalves.
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Informativo Completo:
O homem que não usava sapatos /// 15-02-2014
Zouchémè nunca usava sapatos em casa, nem nos campos, nem quando precisava ir para a aldeia vizinha. Não era a pobreza que o fazia andar descalço. Ele havia feito um acordo com o diabo e os maus espíritos de que, se eles o tornassem poderoso, ele não calçaria sapatos, porque esse poder seria recebido através dos pés.
Na verdade, em termos diabólicos, Zouchémè era muito poderoso. Em um dos seus rituais, ele colocava alguns ossos de galinha, pequenas pedras e um pedaço de cordão em uma pilha diante dele. Então, cantando uma secreta frase fetichista, despejava sangue de galinha sobre essa pilha e lia orientações dos espíritos sobre maneiras de amaldiçoar alguém, ou como remover uma maldição e aparentemente curar um doente. Se alguém quisesse matar um inimigo, pedia ajuda a Zouchémè. Então, por meio do ritual feito, mesmo que estivesse distante o inimigo adoecia e morria.
O homem carregava nas mãos a doença e a morte para distribuir onde lhe aprouvesse e, conforme as pessoas estivessem dispostas a pagá-lo por seus poderes. Zombava de qualquer pessoa que acreditasse no cristianismo, até mesmo do seu patrão na padaria local, conhecido como Papa Basile. Papa Basile era um novo adventista, e quando Zouchémè soube que seu patrão havia se tornado cristão, gritou: “Oh, patrão, que nova loucura é essa?”
Ajuda dos cristãos
Certo dia, o poder de Zouchémè pareceu acabar. Depois de ter sido abandonado pela primeira esposa, ele se casou com outra mulher e tiveram vários filhos. Então, inesperadamente, a esposa e seus filhos ficaram muito doentes. Ele invocou os espíritos para curá-los, mas ninguém melhorou. Tentou toda cerimônia que conhecia, toda cantilena de que podia se lembrar, mas os espíritos nada responderam. Muitas vezes ele havia curado pessoas da mesma enfermidade que importunava sua família, mas agora nada parecia funcionar.
Então, Zouchémè passou a tentar descobrir o que havia neutralizado seus poderes junto aos espíritos. Começou a perder a esperança de curar a família. Em desespero, Zouchémè mandou chamar seu patrão. Papa Basile foi rapidamente, levando consigo alguns membros da igreja adventista. Quando chegaram, Zouchémè rogou-lhes que curassem sua família.
O pequeno grupo de cristãos olhou ao redor da cabana imunda daquele sacerdote fetichista. “Teremos de remover todos os seus objetos de magia antes de convidarmos nosso Deus para vir aqui”, disse Papa Basile. Silenciosamente, Zouchémè concordou. Os cristãos removeram as tigelas de ervas do homem, os cordões, pedras e outros objetos de magia. Queimaram tudo o que puderam e enterraram o restante das coisas, enquanto, a distância, os aldeões observavam estupefatos. Poucas pessoas da aldeia gostavam do feiticeiro, e ninguém fez objeção à destruição dos utensílios malignos dele.
Quando a cabana estava limpa, os cristãos se reuniram em torno da família enferma e leram a Bíblia. Depois, oraram fervorosamente para que Deus os curasse e lhes mostrasse
que o verdadeiro poder vem do verdadeiro Deus do Céu. Imediatamente, todos começaram a se sentir melhor.
Zouchémè ficou convencido. Renunciou aos maus espíritos e voltou-se para o Deus verdadeiro e todo-poderoso, o único que pôde curar sua família e transformar sua vida.
Ele e a esposa pediram que Papa Basile e seus amigos lhes falassem mais acerca de Deus e da Bíblia, e passaram a frequentar a igreja adventista.
Zouchémè cresceu no amor a Deus e começou a partilhar a fé em Jesus, conforme seu patrão lhe havia mostrado. Um dia, ele confessou como havia perseguido Papa Basile por causa da fé cristã, enviando uma cobra venenosa para picar os calcanhares dele. Agora os dois são irmãos em Cristo.
“Irmão mathias”
O ex-feiticeiro e sacerdote fetichista Zouchémè renunciou ao seu passado. Ao ser batizado, mudou seu nome, que significava “alimento para o diabo”. Agora é conhecido como Irmão Mathias. E o homem que andava descalço porque tinha feito um acordo com o diabo está aprendendo a usar sapatos.
Mas o diabo não abandona facilmente o domínio sobre as pessoas. Certo sábado, durante o culto, um dos seus filhos subitamente perdeu a consciência. Desfalecido, ele ficou inerte. Os membros da igreja rapidamente se reuniram em torno da criança, oraram, e Jesus a livrou da ameaça de morte. Esse milagre impressionou todos os que o presenciaram.
Benin e Togo são países vizinhos minúsculos encravados entre Gana e Nigéria, na África Ocidental. Cerca de mil adventistas moram em Benin, país com uma população superior a cinco milhões de pessoas. Esses países são chamados de capital do voduismo.
Mais da metade da população de Benin ainda pratica religiões tribais. O vodu é uma poderosa forma de bruxaria em partes da África e do Caribe. Incorpora o culto aos ancestrais e a adoração ao diabo com superstição e sacrifício de animais.
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