OBJETIVO:
Evidenciar possíveis dificuldades de aceitação da participação do outro na minha construção pessoal, e empreender uma construção coletiva.
CENÁRIO:
Sugere se um exercício de relaxamento, com atividades de respiração orientada ao som de música instrumental suave. Evocar os cenários preferidos na imaginação de cada um.
DESENVOLVIMENTO:
1. Quanto todo o grupo estiver em clima de perfeito relaxamento, entregar a cada um uma folha de papel, deixando lápis, canetas, giz de cera e pincéis à vontade.
2. Pedir que cada um construa o seu desenho, representando aquele cenário que estava em sua imaginação.
3. Quando todos tiverem terminado, abrir um tempo para comentários. Em seguida, pedir que todos se levantem e deixem o seu desenho no chão ou sobre a carteira, de acordo com as possibilidades do ambiente.
4. Orientar então ao grupo para que todos colaborem com o desenho dos colegas fazendo os complementos que julgarem convenientes sobre os desenhos uns dos outros.
5. Na medida em que todos já tiverem acrescentado algo na maioria dos desenhos, permitir que as pessoas se expressem ainda outra vez sobre o que foi vivido.
6. Logo em seguida, pedir que cada um rasgue o seu desenho.
7. Logo que todos terminarem de rasgar o seu desenho (alguns apenas amassam e jogam fora), pedir a todos que construam com aquele material um trabalho único, no centro da sala. Para isso deixar disponíveis, além dos materiais já utilizados, tudo o que estiver ao alcance dentro da sala.
PROCESSAMENTO:
Logo que o trabalho estiver concluído, perguntar ao grupo: Qual é o sentimento dominante agora que concluíram o trabalho? Quais eram os nossos sentimentos em relação ao nosso primeiro desenho? Que sentimento nos veio quando os nossos colegas começaram a desenhar sobre nossa construção pessoal? E qual foi o sentimento quando foi pedido para rasgarmos o nosso desenho? Na medida em que os sentimentos vão sendo processados, começar a recompor o andamento da experiência, avaliação dos resultados, e demais aspectos observados durante a vivência.
Buscar no grupo a correlação entre a vivência e a realidade dos projetos desenvolvidos em nosso trabalho. Como ocorre essa participação dos outros sobre nossas construções pessoais? Todos tem livre acesso ao nosso fazer para oferecerem a sua contribuição?
MATERIAL:
Papel de flip-charter, pincéis coloridos, lápis de cera, etc.
Desconhecido
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