Obediência e ingratidão//Números 9-11
A obediência pode conviver harmoniosamente com a ingratidão? O que você pensa a respeito disso? Que tal ter um filho que faz o que você diz, mas não reconhece o que você faz por ele? Deve ser ruim, né? É por esse motivo, caro(a) leitor(a), que a salvação não é pelo que fazemos (obras), mas pelo que (cremos) fé. Lá no Novo Testamento, o apóstolo Paulo nos deixou vários trechos a respeito dessa duplinha que confunde muita gente: fé e obras.
No texto de hoje vamos ler sobre um povo que obedecia a Deus. Mas que também era ingrato. Os israelitas obedeciam tanto a Deus que não arriscavam celebrar a Páscoa estando imundos, sem pedir autorização a Moisés. Obediência no detalhe! Ao mesmo tempo, eles não estavam satisfeitos com o maná que Deus mandava. Por causa dessa insatisfação alimentar, chegaram a questionar a própria libertação da escravidão! Você consegue acreditar num comportamento desse? É difícil, mas também corremos o risco de cairmos na mesma armadilha.
Recomendo a leitura com a máxima atenção para que você possa refletir em sua própria vida. Faça um balanço do seu comportamento. Seja obediente, mas acima de tudo, seja grato. É isso que Deus quer. Afinal, gratidão tem a ver com o estado do seu coração. Obediência pode ser apenas aparência.
Mais uma lição com o texto de hoje: cuidado com o que você pede a Deus. Pode ser que Ele permita que você tenha o que quer. Muito cuidado. É por isso que oração é também uma oportunidade de reflexão. Use-a para louvar ao seu Deus, mas também para pensar em seus pedidos
Boa leitura. Fique com Deus.
Vinicius Assef.
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