Maldade pura! //Juízes 20-21‏

O comentário de hoje inicia-se no capítulo 19, que faz parte da leitura de ontem. Que coisa terrível fizeram com a mulher do levita, lembra-se? E quem fez isso? Os irmãos benjamitas. Sim, da tribo de Benjamin! No capítulo 19, versos 11 a 15, lemos a conversa do levita com o servo dele, sobre ficar ou não em uma cidade que não seja “dos de casa”. Note bem, caro(a) leitor(a).

O levita não quis ficar em cidade estranha, por temer cair nas mãos de um povo que não temia ao Deus Verdadeiro. E o que lhe aconteceu? Nem foi recebido na cidade. Ficou ali, na praça. O povo fez exatamente o contrário do que Deus recomenda.

Não foram hospitaleiros. E era com alguém que tinha a mesma fé que eles. Que cria no mesmo Deus. Continuando a leitura, vemos que um senhor hospitaleiro decidiu acolhê-lo. Tudo bem, até que os moradores de Gibeá fizeram tal qual os sodomitas, quando Ló recebeu os anjos que foram destruir a cidade. Essa história nós lemos em Gênesis, lembra-se? Só que os de Gibeá fizeram uma atrocidade com a esposa do levita.

Não vou economizar palavras: eles a estupraram durante toda a noite, até à morte! Desculpe-me, mas aos meus olhos, o que aconteceu no capítulo 20 foi o que eles mereceram. Ainda bem que não serei eu quem julgará esse povo! Daí, fico aqui pensando… como os filhos de Deus podem fazer alguma coisa assim? Pense nos dias de hoje. Será que mudamos em algum aspecto? Você já viu filhos de Deus agindo de forma totalmente contrária à recomendação do Criador? Sim, caro(a) leitor(a), os ditos filhos de Deus agem de forma contrária à vontade do Pai.

Infelizmente

. Sabem por que? Por duas razões básicas: a) Não sabem qual é a vontade do Pai. Ou seja, não se relacionam com Ele. b) Não aceitam a vontade do Pai. Ou seja, rebelam-se contra Ele. Com os irmãos de Gibeá, se é que podemos chamá-los de irmãos, não pudemos reconhecer atitudes de filhos de Deus. E quanto a nós? As pessoas reconhecem em nós atitudes de servos de Deus? Somos cristãos de atitude ou só de palavra? Termino aqui o comentário do livro de Juízes. Sinceramente, não foi um livro bom de se comentar.

As histórias são tristes.

Não temos muitos exemplos bons

. E eu gostaria de deixar uma reflexão para que você entenda por que isso acontecia. Fique com a segunda parte do último verso do livro de Juízes: “cada um fazia o que achava mais reto.

” É isso que dá quando temos nossa própria consciência como critério de conduta.