×

O bordado de Deus//Rute 1-4‏

Eis aqui uma peça com quatro personagens. A personagem número 1 é uma prostituta. A personagem número 2 é o filho dela.

Na ocasião em que o conhecemos, ele é rico, poderoso e solteiro. (Cogitamos se o seu celibato tem algo a ver com o fato de ser filho de uma prostituta).

A personagem número 3 é uma viúva estrangeira numa cultura tribal. Tudo nela é diferente. Come alimentos diferentes. Tem um jeito diferente. Sua única amiga é a sogra, que por coincidência também é viúva, e é: A personagem número

4. Ela é mais velha que a primeira viúva. Idosa demais para ter filhos. Quando o seu marido e os dois filhos morreram, ficou só, e tinha apenas uma estrangeira por amiga. Quatro pessoas. Todas rejeitadas. Todas sozinhas.

Quatro fios esgarçados no fundo de um cesto de tricô. Deixados ali, à espera da revista do Tecelão Superior. Mas Ele não os descarta.

Ele os apanha e os tece juntos. O resultado? O filho solteirão da prostituta encontra a viúva estrangeira, que deixara a pátria para acompanhar a sogra, que o reconhece como um parente, e insiste com a nora para que se lhe mostre acessível.

Ela o faz, os dois se casam, e o solteirão agora tem uma esposa – a jovem viúva tem um marido, e a viúva idosa tem um neto, e temos uma história de amor providencial. Esta é a história de Rute. Você a reconhecerá como a viúva jovem.

A mais velha chama-se Noemi. Boaz é o filho da prostituta. E a prostituta? Bem, ela não é mencionada neste livro, mas é citada, entre outras passagens, no evangelho de Mateus.

Leia Mateus 1:5. Vá em frente, esperarei por você. Viu só? Salmom era o pai de Boaz, e a mãe de Boaz era Raabe. Quem teria imaginado? Uma meretriz na árvore genealógica de Jesus.

Mas esse tipo de coisa acontece na Bíblia. Não nos alegramos que seja assim? Não nos alegra que o Tecelão Superior tenha em Seus planos um lugar para cada um de nós?

(Extraído de escritos de Max Lucado)

 

Publicar comentário