O REGISTRO DO NOME//I Crônicas 7-9

Bom dia. Hoje continuamos lendo as genealogias. É o último dia delas. Os capítulos de hoje nos falam mais sobre a prosperidade das tribos. Muitos soldados, muitos descendentes, muito crescimento populacional.

Muitos filhos eram um sinal da bênção de Deus. E esse é um dos focos do autor de Crônicas, lembra? Mostrar que, apesar do exílio, os hebreus eram um povo abençoado por Deus. Leremos sobre o repovoamento de Jerusalém e sobre a organização do Templo. Vamos ver alguma divisão de responsabilidade e funções. Aliás, uma observação muito importante: quem tinha responsabilidade no Templo, morava perto dele.

Percebemos que esse é o ideal para nossas igrejas ainda hoje. Aliás, vemos que determinados grupos de pessoas tinham uma determinada responsabilidade. Os músicos, por exemplo, tinham dedicação exclusiva. Podemos identificar o padeiro, os porteiros, os guardas… cada um na sua atividade. Isso nos mostra que você não precisa fazer tudo para a igreja funcionar. O ideal é dividir as atividades. Com essa divisão de tarefas, o cronista deixa clara uma característica de Deus, a organização.

Ao terminarmos de ler as genealogias, eu fiquei pensando no trabalho que deu organizar todas essas informações. Afinal, foram relacionadas pessoas de vários séculos. Muitas com nomes iguais ou parecidos, cada uma encaixada na sua tribo, sem misturar. Assim também é o nosso Deus. Ele nos conhece individualmente, Ele sabe nosso lugar e nossa história, mesmo que não sejamos famosos ou conhecidos de muitas pessoas.

Da mesma forma que lemos na genealogia vários nomes que nunca mais leremos na Bíblia, o seu nome precisa constar no único livro que realmente importa: o livro da vida. Da mesma forma que lemos hoje o nome de Seerá, uma mulher que fundou 3 cidades, o seu nome e o meu nome precisam estar no livro da vida. O nome dela só é citado em I Crônicas 7:24 e em nenhuma outra passagem

. No nosso caso, mesmo se não tivermos realizado nada de grandioso, podemos ter nosso nome no livro da vida. Aliás, não é o tamanho das nossas obras que vai escrever nosso nome lá. É a nossa fé. Unicamente pela fé em Jesus Cristo é que teremos nosso nome registrado no livro mais importante de todos. Fique com Deus.

Vinicius Assef