As marcas de Deus
Escreve Malba Tahan que, certa vez, um beduíno e um ateu conversavam sobre assuntos religiosos. Em dado momento, o ateu perguntou, com ares de muito sábio:
“Como podes crer na existência de Deus, se nunca o viste?” Ao que o beduíno crente respondeu: “Quando vejo na areia as pegadas de um camelo, digo: ‘Passou por aqui um camelo.’ Não vi o animal, mas tenho certeza de sua existência como se o tivesse diante dos olhos. Do mesmo modo, quando vejo nas criaturas as indeléveis marcas de Deus, não vejo a Deus, mas estou tão certo de Sua existência como se O estivesse vendo. Não é a marca do acaso, ou do ser humano, o que eu vejo no disco rutilante do Sol, ou na mais pequena flor da tamareira, mas a marca de uma sabedoria infinita, a marca de Deus.”
O incrédulo não soube dizer mais nada.
O salmista já declarou: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (Sal. 19:1).
Que maravilha podermos crer em um Deus assim: poderoso, sábio, que ama as Suas criaturas, e que Se revela a elas pelas coisas criadas, pela palavra escrita e, acima de tudo, por Jesus Cristo, feito homem para nos compreender, para nos amar e para nos salvar. Aprendamos a confiar, cada vez mais, nesse Deus infinito, cheio de bondade e de misericórdia. E aprendamos também, cada vez mais, a manter comunhão com ele, pela oração, pela leitura de Sua Palavra, e pela meditação. Sejam quais forem as circunstâncias.
Autor: Autor desconhecido.
Fonte: Revista Adventista, Março 2003
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