A águia no meio das galinhas
A águia no meio das galinhas
Um fazendeiro, residente no Chile, em certa região dos Andes, em uma de suas excurções, conseguiu capturar um filhote de águia. Levou-o para casa e o pôs num quintal junto com outras aves. Examinando-lhe os hábitos, ninguém imaginaria que estivesse ali uma ave destinada a dominar as alturas, majestosamente. Nada possuía que denunciasse a imponência de sua origem. Vivia como se fosse qualquer galináceo, destinado a continuar a existência nos galinheiros e na dependência dos homens.
“Mas um dia”- declara o fazendeiro- “uma águia real, lá nas alturas, sobrevoou majestosamente. Em dado momento soltou ela um pio estridente. O filhote, nessa época , já estava bem crescido, mas conservava ainda os hábitos das vês companheiras. Ao ouvir, porém, aquele apelo que vinha das alturas, arrepiou-se imediatamente. Ficou inquieta. Fez um esforço supremo e começou a voar. Elevou-se depois em largas espirais, e desapareceu nas alturas em poucos momentos. É que em sua natureza dormia o instinto do espaço. O esforço para escravizar aquela avezinha seria inútil, se primeiro não se extinguisse nela aquele impulso interno, inerente á sua natureza voadora.
Viemos de Deus. Nossa origem é divina. Só nEle encontramos a plena felicidade. É preciso ouvir a voz do Céu, e abrir os olhos para as alturas.
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