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A mulher que entregou a carta em Roma


Artigo extraído de : http://novotempo.com/amiltonmenezes/category/posts/

 

Febe pode não ser famosa ou facilmente lembrada pela maioria dos estudantes da Bíblia. Mas, na época dela – no começo do cristianismo – Febe era bem conhecida.

Febe exercia um ministério peculiar na igreja em Cencréia. Cencréia era uma cidade portuária, próxima a Corinto. E o apóstolo Paulo, na carta aos Romanos, capítulo dezesseis, versículo um, recomenda, de forma bastante destacada, o nome dessa mulher.

Paulo chama Febe de “irmã” e “serva”, usando o mesmo termo do qual deriva a palavra “diaconisa”. O diaconato feminino parece que foi uma função reconhecida e eficiente no começo da igreja cristã, especialmente o segundo século depois de Cristo.

É interessante esse destaque à mulher pelo fato da sociedade da época não sublinhar merecidamente os valores femininos. Paulo tinha em alta consideração o trabalho que Febe exercia para o Senhor Deus. E, quando escreve aos Romanos, provavelmente da cidade de Corinto, ele encarrega Febe de entregar pessoalmente essa carta em Roma.

Veja a recomendação explícita do apóstolo: “Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está servindo à igreja de Cencréia, para que a recebais no Senhor como convém aos santos e a ajudeis em tudo que de vós vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos e de mim inclusive”. Romanos dezesseis, versos um e dois.

Mesmo aparecendo apenas uma vez na Bíblia, Febe deixou sua preciosa contribuição ao cristianismo. Envolveu-se. Dedicou-se. Protegeu. Auxiliou. Viveu o evangelho na prática!

Que o exemplo de Febe inspire você no dia de hoje. Deixe o cristianismo sair da teoria para a prática. Só assim o mundo será melhor. E você, mais feliz.

(Autor: AMILTON MENEZES)

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