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A Diferença é a Oração

Cinco recém graduados estudantes de Teologia visitavam Londres, emocionados com a oportunidade de ouvir algum destacado pregador antes da sua ordenação para o ministério. O forte sol de verão os castigava enquanto aguardavam que as portas do tabernáculo de Spurgeon fossem abertas, a mesma igreja do mais famoso pregador daquele tempo. Um estrangeiro se aproximou deles e lhes disse: “Enquanto vocês estão esperando, não gostariam de ver o sistema de aquecimento da igreja?”

Ver o sistema de aquecimento em um dia abrasador de julho era a última coisa que eles tinham em mente, mas consentiram. Foram conduzidos alguns degraus abaixo para uma porta no subsolo. O guia abriu a porta e sussurrou em tom baixo: “Este é o sistema de aquecimento de nossa Igreja.”

Os jovens pastores viram diante deles 700 pessoas ajoelhadas em oração suplicando as bênçãos de Deus para a reunião evangelística que seria conduzida no salão superior. O guia desconhecido se apresentou como o próprio Charles Spurgeon.

O ministério de Spurgeon foi poderoso por causa da oração.

Em nossa vida, em nossa casa e em nossas Igrejas podemos fazer escolhas: Por que usar um lápis, se tem acesso a um computador? Por que andar, se você pode voar? Por que tropeçar sem poder em nossa vida ou igrejas, quando o potencial é tão grande?

Spurgeon disse certa vez: “Quando Deus deseja fazer uma grande obra, ELE primeiro coloca seu povo para orar.”

Max Lucado disse: “Quando nós trabalhamos, apenas trabalhamos. Mas quando nós oramos Deus trabalha!”

A oração faz toda a diferença na Obra de Deus. Há muitos exemplos que demonstram este princípio, e aqui estão alguns:

 

Pedro – Pregando a nova mensagem do Evangelho em Jerusalém, em 30 AD.

Resultado: 3000 almas foram convertidas em um dia.

O Segredo: Os discípulos tinham orado por 10 dias. John Maxwell disse: “Hoje nós oramos por 10 minutos, pregamos por 10 dias, e apenas 3 se convertem.”

 

Willian Carey – Considerado o “Pai das Missões Modernas”, pregou na Índia a partir de 1792.

Resultado: Por 42 anos ele pregou e viajou. Ele traduziu partes da Bíblia para 25 dialetos indianos. No final da vida havia traduzido a Bíblia para a Terça parte dos habitantes do mundo.

O Segredo: Willian Carey tinha uma irmã aleijada que era a sua companheira de oração. Ele a escrevia semanalmente com seus pedidos de oração. Ela orava todos os dias por ele.

 

Charles Finney – O grande avivalista, pregou em Rochester e New York na década de 1850.

Resultado: 10% de toda a cidade se converteu (1000 pessoas em um só lugar, em um ano). Em Boston 50 mil fizeram a decisão de se dedicarem a Deus em apenas uma semana. 85 de cada 100 que se convertiam sob a pregação de Finney permaneciam fiéis a Deus. Uma estimativa diz que ele foi responsável por meio milhão de conversão durante a sua vida.

Segredo: Ele tinha um companheiro de oração, Abel Clarey, que viajava com ele, e dedicava tempo integral a orar pelo ministério de Finney. Ele nunca partia e enquanto Finney pregava, ele continuava prostrado em oração. Finney admitiu posteriormente que sua pregação teria sido ineficaz sem Abel Clarey e outros companheiros de oração.

 

Dwight L. Moody: O grande evangelista pregou nos Estados Unidos e na Inglaterra na década de 1870.

Resultado: Um total de 900 mil preciosas almas ganhas para Cristo, é o cálculo da colheita que Deus fez por intermédio de seu humilde servo.

O Segredo: Maryann Adelard leu um recorte sobre o ministério de Moody e começou a interceder por ele regularmente, além de mobilizar outros a se unirem a ela. Moody costumava colocar 490 estudantes do seminário de Northfield para reuniões de oração e jejum em favor de suas cruzadas evangelísticas.

 

Billy Graham – O evangelista do século XX, pregou a cerca de 200 milhões de pessoas desde o início de seu ministério e em quase 200 nações.

Resultado: Extensas cruzadas e milhares aceitaram a Cristo.

O Segredo: O principal critério de análise na escolha desta ou aquela cidade para organizar uma Cruzada era a proporção de grupos de oração do povo da cidade em seu favor.

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