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A Experiência de Jeane

A história que vamos contar é autêntico,começou em Caxias ,no Rio Grande do Sul.
Havia lá uma moça chamada Jeane,de família católica conhecidíssima,muito estimada e respeitada.Jeane como todas as moças,estudou,namorou e ficou noiva.Seu noivo,porém era de vida devassa e boêmia.Alertada por seus pais , Jeane desmanchou o noivado,temendo seu futuro ao lado de boêmio.
      Conta também que uma amiga de Jeane,quis conquistar seu noivo,o motivo real não interessa,o certo é que os pais do rapaz procuraram um terreno de macumba e prepararam um despacho(feitiçaria) para Jeane; e convidaram-na para almoçar.Ela foi, mais recusou comer qualquer tipo de alimento.Vendo seus planos frustrados insistiram para que ela tomasse pelo menos um copo de leite,no copo de leite havia o despacho preparado para ela.Ela por delicadeza,ante a insistência,aceitou,sentiu-se mal instantaneamente e foi para casa.Chegando lá,começou ater ânsias de vômitos muito fortes.Vomitou dezenas de litros de leite,dos vômitos passou a convulsões,até que ficou tomada de espírito maligno.
      Foram sete anos de sofrimento.Os pais de Jeane procuraram vários terreiros e em todos ,nada conseguiram.Os acessos eram freqüentes e terríveis.Um dia souberam que havia em Caxias um pastor da igreja Assembléia de Deus muito afamado por suas curas e milagres.Um milagreiro a levara então para a reunião.Foi em plena reunião quando fora introduzida no templo teve uma violenta  crise de convulsões e ficou tão tomada que o pastor fugiu apavorado deixando o público e indo para a rua sendo seguido pelos membros da igreja que correram atrás.
      Jeane foi então encaminhada para um hospital.Era Jeane uma moça franzina,mas fugia espetacularmente do hospital,e seis homens não conseguiam detê-la,sem que pudesse ver como fazia,escapava do cômodo onde estava internada.Saia pelo telhado e ficava pelas ruas.
Depois que ficou livre deste flagelo , hoje Jeane conta  que sempre  quando vagava pelas madrugadas,um velho de cabelos brancos sempre a acompanhava e estava caída na lama ,prostrada ,ele se aproximava dela e ternamente tomava sua mão e levantava e conduzia.Lembra-se ela  que uma das vezes o velho a levantou e perguntou para onde ela queria ir ,ela meio fora de si respondeu para o sagast-hotel,era o hotel  mais chique  do sul.E foi então conduzida para lá.Reconhecida pelos funcionários do hotel,que disseram: nossa!É a Jeane, filha do fulano de tal. Chamaram seus pais e conduziram para casa.
      Foram sete anos de sofrimento sem esperança, sua vida era costurar e ter acessos.Depois de todos os esforços,alguém procurou seus pais e lhes disse:-Por que vocês não levam a moça na igreja Adventista do Sétimo Dia?É um povo diferente, eles não fazem milagres de sua fé, mas oram pelos doentes e são ouvidos.
       Naquele dia estava iniciando em Caxias do Sul, uma campanha de sacrifícios dos membros para formarem um fundo e adquirir a maior quantidade possível do livro “O GRANDE CONFLITO” para o povo. Antes do lançamento da campanha, o pastor da igreja – Mário Valente – foi ocorrido ás 05 horas da manhã por mão misteriosa que o apertando e também a sua esposa pelo pescoço ,queria esmaga-lo,lutaram vários minutos com aquelas mãos  e quando ficaram livres sentiram que a campanha do livro encolerizava o inimigo.Isto serviu de ânimo e a campanha foi lançada.
         Em plena campanha, os pais de Jeane foram até a casa do pastor Mário Valente, contou toda a história da moça, e conseguiram uma promessa do pastor ir a casa deles para orar pela moça Jeane. Logo depois o pastor reuniu-se com os seus anciãos e foi para a casa de Jeane. Em jejum e oração. Logo que iniciaram as orações Jeane teve forte convulsão, e então eles ficaram cientes de que se tratava de 37 espíritos malignos. Sentiu o pastor que a luta seria terrível, mas com o auxílio do Espírito Santo, no fim de 50 dias, 36 espíritos já haviam abandonado a moça. Um, porém resistiu. O pastor preocupado reuniu a igreja em jejum e oração. Quando o inimigo sentiu cercado, começou a desviar a atenção do pastor, provocando distúrbios nas casas próximas e todos correram buscando ajuda do pastor, eram brigas, doenças, alguém tomado de espírito maligno. Alertado pelo espírito santo, de que aquilo era uma artimanha do inimigo, com o auxilio dos escalões superiores da igreja, conseguiu a ida de varias pastores para lá, e estes passaram a colaborar com ele. Toda vez que o pastor estava orando com Jeane, surgiam problemas fora. Ela continuava com o pastor, enquanto os outros pastores iam atendendo frentes de ataques. Sentiu então o inimigo que o cerco havia aumentado Jeane agora, quando ficava tomada gritava com voz diferente que queria sair do corpo de Jeane, mas Deus não permitia uma mensagem, que serviria de testemunho e elevação de fé a quanto tomasse conhecimento do caso.
O pastor deu de presente um “O Grande Conflito” para os pais de Jeane, e um para ela. Quando estava lendo o principio do livro no quintal de sua casa à sombra de uma arvore, uma gata saltou-lhe no colo e olhando para ela falou: Joga este livro fora, esqueça-o para sua tranqüilidade. Ela não atendeu, e as convulsões ficaram mais fortes, pensaram que dessa vez ela iria morrer. O livro certa vez ficava sobre o seu peito, num dos ataques, saltou cerca de 40 centímetros de Altura. A luta continuou em orações. Deus sempre está ao lado dos filhos para ajudá-los nas horas dificies. E assim foi, Jeane teve um sonho no qual avisaram-na o dia e a hora em que se veria livre daquela escravidão, mas que não contasse a ninguém. E Assim foi. Depois teve um segundo sonho autorizando a procurar o pastor e avisa-lo de que naquele dia às 21:59 o espírito a deixaria para sempre.
Era um dia de culto. O culto transcorreu normalmente, e no encerramento, o pastor munido de um gravador dirigiu-se aos seus auxiliares e os convidou para ir à casa de Jeane. Chegaram lá um pouco antes da hora marcada. Quando deram 21 horas e 59 minutos, Jeane teve um violenta convulsão e iniciou a falar, o pastor gravou tudo e dentre outras palavras disse o seguinte:
Eu tenho ódio da Casa Publicadora Brasileira, porque imprimem o livro que me desmascara, vou fazer tudo para perturbar a sua imprensa e publicação. Sei que meus dias estão dormindo e eu vou me aproveitar disso. As outras igrejas já são minhas, quanto à Igreja Adventista do 7ºdia (deu uma gargalhada) tenho 50% dela comigo. Não tenho maior satisfação do que as minissaias, as unhas Pintadas, rotos maquiados dentro da igreja. Enquanto os obreiros comportam, lutam para levantar o nível da igreja em santidade, para faze-la diferente, por intermédio dessas mulheres eu faço com que as visitas sintam que essa igreja é igual às outras, e que não há nenhuma diferença. Vocês ouvem novelas de radio, e televisão, preparadas por mim, enquanto estão distraídos, eu desvio vocês do estudo da bíblia e do espírito de profecia, vocês são meus!
Não há maior satisfação para mim do que as fofocas e fuxicos dentro do meio de vocês. Conseguir penetrar nas comissões da não suporto ouvir cantar, são eles: “Deixa a luz do céu entrar’ e “Cristo comandante”.
Quando saiu do corpo de Jeane, deu um grito pavoroso que impressionou as famílias visinhas que acompanhavam o desenrolar dos acontecimentos. Houve um grande despertamento na região.
A igreja adventista dobrou  o numero de membros, o pastor da igreja Assembléia de Deus, foi o primeiro ser batizado juntamente com 400 membros de sua igreja que estão contando sua história de como foi liberta das trevas, e da felicidade em que encontra agora, na liberdade dos grilhões do inimigo na graça atual.

“Esta historia que acabamos de contar foi extraída do Jornal de circulação em caixas do Sul”

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