Eu tinha, Agora năo tenho mais

Em março de 2006, já há oito dias com uma dor no quadril, pedi ao meu esposo para levar-me ao médico, que depois de duas radiografias, constatou que eu estava com um câncer na bacia. Essa foi uma notícia das mais apavorantes de minha vida.

Um turbilhão de pensamentos passou-me pela cabeça, desde buscar meus filhos que estavam no “Canadá estudando, até os processos de quimioterapia e radioterapia e possivelmente, a morte. Tudo era grande e assustador para mim.

Decidimos que essa era uma história que tentaríamos viver a dois para não causar insegurança aos nossos filhos, familiares e amigos. Chegando a casa, nossa filha ao vir nos beijar notou que eu havia chorado ao que lhe disse que era saudade de seus irmãos.Passamos para o nosso quarto e fomos orar ao Senhor e chorar aos Seus pés. Em minhas orações, fiz como Neemias: Confessei os meus pecados e pedi para o Senhor lembra-se das “boas obras” que eu estava praticando em 35 anos de serviço à Sua casa. Não foi somente oração o que fiz, foi choro e clamor. Eu falei para meu Deus que não me levantaria dos pés da cama enquanto Ele não me abençoasse.

Às três horas da manha o Telefone tocou, levantei. Me para trazê-lo ao quarto, porque quem ligou, por certo ligaria novamente. Quando cheguei à sala, peguei o telefone, levei-o ao ouvido e disse: ‘”Alô” Eu não deveria ter feito aquilo porque o telefone já havia parado de tocar, mas fiz involuntariamente e qual não foi a minha surpresa: Deus estava do outro lado! Ele falou comigo e disse-me para ir ao Hospital Adventista São Paulo. Sua voz era mansa e delicada.

A princípio não entendi, em meio a tanta emoção que estava vivendo. Atônita, cheguei ao quarto, acordei meu esposo dizendo-lhe que Deus havia mandado irmos à São Paulo (moramos em Campinas). Nossas pernas tremiam e não tínhamos condições de dirigir; então o Pr. Genival Novaes foi inteirado sobre o assunto sobre o assunto e nos levou.

Ao chegamos ao hospital, parte da administração estava chegando uns porque já sabiam do assunto e outros enviados por Deus. Preparativos foram feitos, contataram um especialista da área. As 10 horas da manhã, uma nova bateria de exames foi feita. Dentro do tubo da ressonância magnética, orei mais uma vez assim: “Deus Pai, envia Teu, Filho Jesus, para me tirar essa doença Em seguida ouvi a resposta: “Ele veio porque quis”. Às 13 horas, o médico afirmou: “nesses exames, você tinha, mas agora não tem mais!”

Eu tinha e agora não tenho mais, pelo poder de Deus, que veio para me ajudar “porque Ele quis”. O mar revolto acalmou-se e chegou a bonança. Minha alma está em paz!

Deus gosta de você também. Chame-O e, certamente, Ele virá acalmar as tempestades da sua vida!