Fé interesseira – lições da bíblia – Jovem

Quando enfrentam circunstâncias catastróficas, as pessoas pedem ajuda a Deus, talvez pela primeira vez na vida. “Se o Senhor me tirar desta, irei à igreja com mais frequência!” Ou “Darei uma oferta maior!” Muitas vezes, nossos motivos são egoístas, e buscamos a Deus movidos pela conveniência. Nos dias de Jesus, muitos que O proclamavam como Messias estavam impressionados com Seu poder miraculoso, mas prestavam pouca ou nenhuma atenção às verdades espirituais que Ele transmitia.

“Um filho desse nobre estava sofrendo de moléstia aparentemente incurável. Os médicos o haviam desenganado; ao ouvir o pai falar de Jesus, porém, decidiu rogar-­Lhe auxílio. […]

“Não obstante todas as provas de que Jesus era o Cristo, o suplicante havia decidido fazer do deferimento de seu pedido uma condição para nEle crer. O Salvador comparava essa incredulidade com a fé singela dos samaritanos, que não haviam solicitado nenhum milagre, nenhum sinal. Sua palavra, o testemunho sempre presente de Sua divindade, tinha convincente poder, que lhes tocara o coração. Jesus Se doía de que Seu próprio povo, a quem haviam sido confiados os sagrados oráculos, deixasse de ouvir a voz de Deus a falar-lhes por intermédio de Seu Filho.

“Esse nobre representava muitos de sua própria nação. […] Esperavam receber por meio de Seu poder algum benefício particular e faziam depender sua fé da obtenção desse favor temporal; ignoravam, porém, sua enfermidade espiritual […].

“Como um jato de luz, as palavras do Salvador ao nobre lhe desnudaram o próprio coração. Viu que seus motivos em buscar Jesus eram egoístas. Sua vacilante fé apareceu-lhe em seu verdadeiro caráter. Em profunda aflição, compreendeu que sua incredulidade poderia custar a vida do filho. Entendeu que estava em presença dAquele que lia os pensamentos, e a quem tudo era possível. Em angustiosa súplica, clamou: ‘Senhor, desce antes que meu filho morra!’ (Jo 4:49). Sua fé apoderou-se de Cristo […].

“O Salvador não pode recusar o pedido de uma alma que a Ele se apega, alegando sua grande necessidade. ‘Vai’, disse, ‘o teu filho vive’ (Jo 4:50). O nobre deixou a presença do Salvador com uma paz e alegria que nunca antes havia experimentado. Não somente acreditou que seu filho seria restabelecido, mas com firme confiança esperou em Cristo como o Redentor.”*

* Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 196-199.

Agora, mãos à Bíblia

Somente Deus pode afirmar: “Eu Sou a ressurreição e a vida” (Jo 11:25). Outra indicação clara da divindade de Cristo é encontrada em Sua declaração de preexistência. Ele desceu do Céu (Jo 3:13) porque o Pai O enviou (Jo 5:23). Então, mais uma vez, Jesus reafirmou Sua preexistência: “Agora, glorifica-Me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo” (Jo 17:5).

4. Por que João 8:58 é uma das declarações mais diretas e profundas de Jesus sobre Sua divindade? Leia também Êx 3:13, 14. Os evangelhos mostram que Jesus, sem revelar desaprovação, aceitou a adoração de outras pessoas. Ele sabia muito bem que, de acordo com as Escrituras, somente Deus merece a adoração do homem. Portanto, ao aceitar a adoração de outros, Ele estava revelando Sua divindade (leia João 20:28).

Christina Rasmussen | Laurel, Maryland, EUA

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