Em nossa cultura moderna, saturada de celebridades, certa revista publica uma coluna semanal intitulada: “Estrelas – elas são exatamente como nós!” Cheia de fotos de celebridades fazendo compras, cuidando dos filhos, tomando sol na praia, ela nos lembra de que as estrelas são gente “normal”. A sociedade frequentemente coloca essas pessoas em um pedestal, esquecendo-se de que elas são tão humanas como nós.
Segundo os nossos padrões, Jesus não era rico, atraente nem talentoso. Ele veio de uma família pobre e de uma cidadezinha sem importância. Ficamos tão impressionados pela glória que brilhava nEle que, muitas vezes, nos esquecemos de que Ele também era humano. Vemos Sua divindade e, como as pessoas que testemunharam Seus milagres, ficamos cheios de medo e espanto (Lc 5:17-26). Os próprios discípulos não sabiam como agir diante da Sua glória. Quando Jesus esteve com Elias e Moisés no monte da transfiguração, Pedro se ofereceu para construir três tendas ou abrigos. Lucas nos conta que “ele não sabia o que estava dizendo” (Lc 9:33). A divindade discretamente oculta de Jesus impressionou tanto crentes como não crentes. O centurião, ao pé da cruz, reconheceu: “Realmente este Homem era o Filho de Deus!” (Mc 15:39). Ele acalmou o vento e as ondas, realizou muitos milagres e, desse modo, mostrou ser 100% Deus. Apesar disso, Ele era também o Filho do Homem. Ele experimentou fome (Mt 4:2), zombaria (Lc 22:63) e dor, assim como nós.
Portanto, ninguém melhor do que Ele para entender você, com suas lutas e problemas. O Cristo divino-humano é a melhor resposta para os momentos difíceis da vida.
Agora, Mãos à Bíblia
O título “Filho de Deus” foi usado não apenas por Gabriel (Lc 1:35), mas também por várias pessoas ao se dirigirem a Jesus (Mt 14:33; Mc 15:39; Jo 1:49; 11:27). Ele aceitou esse título, mas foi muito cuidadoso para não aplicá-Lo diretamente a Si mesmo, para que não fosse apedrejado. No entanto, a Bíblia revela de diferentes formas Seu relacionamento especial com o Pai (leia Mateus 3:17 e 17:5).
2. O que os seguintes textos revelam sobre a perfeita unidade do Pai e do Filho? Mt 11:27; Jo 3:35; 5:17; 10:30
A completa unidade entre Jesus e o Pai inclui um mútuo e perfeito conhecimento um do outro: unidade da vontade, propósito e objetivos. Além disso, inclui a unidade da natureza. O Filho e o Pai são duas pessoas (“Eu e o Pai”), mas da mesma natureza (“somos um”), fato enfatizado pelo pronome neutro um (compare com 1 Coríntios 3:8). No entanto, temos que estar cientes de que, por ter Ele vindo ao mundo para viver como homem, enquanto esteve aqui, Cristo voluntariamente Se sujeitou ao Pai (Fp 2:6-8). Essa limitação foi funcional, mas não fazia parte de Sua essência. Jesus Se subordinou para um propósito específico, um objetivo específico.
Pense Nisto
Como a humanidade de Jesus muda sua maneira de orar, agir e pensar a respeito de si mesmo? O que Deus pode estar pedindo que você faça por Ele?
Courtney Tait | Malden, Massachusetts, EUA
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