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MASTURBAÇÃO: CERTO OU ERRADO?

A HISTÓRIA de LUIS FERNANDO (Pseudônimo)

Fui pego pelo hábito vicioso e crescente da auto-excitação. Sofri com o pesar da perda da

inocência – até que Jesus me resgatou.

A perigosa armadilha se iniciou quando comecei a pôr os olhos no divertimento adulto.

Algumas vezes queria entender o comportamento de alguém com 18 anos, ou até de ficar

excitado por alguns segundos enquanto olhava fotos de pessoas nuas em situações esquisitas –

pretendendo se amar um ao outro. Será que eu sou maduro quando fantasio sobre ter relações

sexuais (sem afeição ou amor) com alguma mulher quase totalmente nua, e que acena em uma

página? Parece mais um adolescente imaturo olhando figuras pornográficas e sonhando estar

num lugar onde ninguém fica magoado nem tem que se comprometer.

Mas eu abri a porta. E vieram a curiosidade, o desejo e a frustração.

Mesmo sendo novo, tentei justificar minhas atitudes, mas, no íntimo, eu sabia que estava

prejudicando a minha vida. Sabia que Deus também tinha conhecimento disso.

Tentei sufocar a culpa, mas a minha auto-estima piorou e me tornei mais introvertido e

anti-social.

Maus programas de TV, músicas populares e insinuantes e outros lixos proibidos para

menores abasteciam ainda mais minha sensualidade. Comecei a imaginar encontros impuros e

a olhar a vida através de lentes obscenas.

Eu me “fechei” e fiquei desestimulado com os relacionamentos cristãos. Me afastei das

grandes oportunidades de alegria e serviço.

Eu era movido doentia e obstinadamente à masturbação quando me sentia desanimado

ou cansado. Gastei tempo e dinheiro na busca de novos prazeres para satisfazer um desejo

sexual até ultrapassar meu limite.

Então comecei a pedir a Deus para me livrar desse desejo prejudicial e compreendi que

Ele não podia me tirar esta carga enquanto eu não a soltasse. Eu tinha que querer abandoná-lo.

Tinha que confiar nEle para substituir esse desejo por algo saudável e puro.

No meu íntimo, eu sabia que não podia continuar sufocando o sentimento de culpa e

vergonha, escorregando para o pecado, e ainda servir a Deus com um coração íntegro. Tinha

que me desfazer das desculpas e das teorias que utilizava para justificar a masturbação.

A masturbação não lhe ensina a amar melhor o seu futuro cônjuge, nem se comprova ser

uma forma aceitável de evitar o sexo pré-conjugal. Ela, na verdade, aumenta seu desejo de

explorar o sexo e o deixa super enfatizado em sua mente.

A prática da masturbação lhe coloca em uma casca. Você se sente como “talvez as

pessoas saibam”, e não permite a Deus usar-lhe como poderia. Seu sentimento de culpa lhe

leva a se afastar dos amigos e da família e isso atormenta sua consciência.

Hoje, o Espírito de Deus e sua presença tem se tornado a força positiva essencial para

mim e, quanto mais dela eu possuo, mais a desejo. Se para manter esta presença eu preciso

deixar outras forças (agora menos satisfatórias), estou disposto a abandoná-las.

ENTENDENDO O PROBLEMA

A questão em jogo, na maioria das vezes não é a sexual. Simplesmente o sintoma

assumiu esta forma. Normalmente, no íntimo, há um sentimento de insatisfação consigo mesmo

e com a própria vida. A masturbação é um sinônimo de outros problemas – solidão, falta de

aceitação própria, imaturidade, falta de disciplina pessoal, etc.

Deus criou o homem e a mulher. Ele também inventou o sexo. Ele disse a homens e

mulheres que deixassem suas famílias, se unissem a seus cônjuges e se tornassem uma só

carne. Em outras palavras, homens e mulheres devem se casar e então se unir sexualmente.

Um relacionamento conjugal, que inclui sexo, não é apenas uma união física entre duas

pessoas, mas é também uma combinação de pensamentos, emoções e vidas. Tudo isso está

envolvido no tornar-se “uma só carne”. Esse é o ideal de Deus para o sexo. E isso é que traz o

maior prazer.

ALGUNS PERIGOS

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