A oração nos últimos dias

“Como nossos primeiros pais perderam o Éden pelo apetite indulgente, nossa única esperança de o reconquistar é por meio da firme negação do apetite e da paixão. A abstinência no regime alimentar e o controle de todas as paixões preservarão o intelecto e darão vigor mental e moral, habilitando o homem a sujeitar todas as suas inclinações ao domínio das faculdades mais elevadas, e a discernir entre o certo e o errado, o sagrado e o comum” (Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 59).

Modelo na oração – Se o Salvador da humanidade, com Sua força divina, sentia a necessidade de oração, quanto mais deviam os mortais fracos e pecadores sentir essa necessidade e orar fervorosa e constantemente!
Quando Cristo Se via mais fortemente afligido pela tentação, não comia nada. Entregava-Se a Deus e saía vencedor, graças à fervorosa oração e à perfeita submissão à vontade de Seu Pai. Muito mais do que todas as outras pessoas que dizem ser cristãs, os que anunciam a verdade para estes últimos dias devem imitar o grande Modelo na oração. (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 202, 203.)

Graça adicional – Tem de haver mais espiritualidade, mais profunda consagração a Deus e zelo em Sua obra, nunca vistos anteriormente. Muito tempo deve ser gasto em oração, para que as vestes de nosso caráter sejam lavadas e branqueadas no sangue do Cordeiro. Com fé inabalável, devemos buscar de Deus graça e poder para Seu povo agora. Não acreditamos ter chegado plenamente o tempo em que Ele haja por bem que nossas liberdades sejam restringidas. O profeta viu “quatro anjos em pé nos quatro cantos da Terra, retendo os quatro ventos, para impedir que qualquer vento soprasse na terra, no mar ou em qualquer árvore”. Outro anjo, vindo do oriente, bradou-lhes, dizendo: “Não danifiquem, nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até que selemos as testas dos servos do nosso Deus” (Ap 7:1, 3). Isso assinala o trabalho que devemos fazer agora. Uma grande responsabilidade cabe aos homens e mulheres de oração através do país, de pedir a Deus que detenha a nuvem do mal e conceda mais alguns anos de graça nos quais possam trabalhar para o Mestre. Clamemos a Deus para que os anjos segurem os quatro ventos até que sejam enviados missionários a todas as partes do mundo e proclamem a advertência contra a desobediência à lei de Jeová. (Ibid., v. 5, p. 717, 718.)

Preparo para tempos difíceis – Estamos vivendo no período mais solene da
história deste mundo. O destino das imensas multidões da Terra está prestes a decidir-se.
Nosso próprio bem-estar futuro, e também a salvação de outras almas, dependem do caminho
que ora seguimos. Precisamos ser guiados pelo Espírito da verdade. Todo seguidor de
Cristo deve fervorosamente indagar: “Senhor, que queres que eu faça?” Precisamos humilharnos
perante o Senhor, com jejum e oração, e meditar muito em Sua Palavra, especialmente
nas cenas do juízo. Cumpre-nos buscar agora uma experiência profunda e viva nas coisas de
Deus. Não temos um momento a perder. Acontecimentos de importância vital estão a ocorrer
ao nosso redor; estamos no terreno encantado de Satanás. (O Grande Conflito, p. 601.)
O tempo de agonia e angústia que diante de nós está, exigirá uma fé que possa suportar o
cansaço, a demora e a fome – fé que não desfaleça ainda que severamente provada. O tempo
de graça é concedido a todos, a fim de se prepararem para aquela ocasião. Jacó prevaleceu
porque era perseverante e decidido. Sua vitória é uma prova do poder da oração importuna.
Todos os que lançarem mão das promessas de Deus, como ele o fez, e, como ele, forem fervorosos
e perseverantes, serão bem-sucedidos como ele o foi. Os que não estão dispostos a
negar o eu, a sentir verdadeira agonia perante
a face de Deus, a orar longa e fervorosamente
rogando-Lhe a bênção, não a obterão.
(O Grande Conflito, p. 621.)
Salva guarda até o fim – Até que
o conflito esteja terminado, haverá os que se
afastarão de Deus. Satanás de tal modo configurará
circunstâncias que, a menos que sejamos
guardados pelo divino poder, debilitarão
quase imperceptivelmente as fortificações da
alma. Precisamos inquirir a cada passo: “É
este o caminho do Senhor?” Por todo o tempo
quanto durar a vida, haverá necessidade de
guardar as afeições e paixões com um firme
propósito. Nenhum momento podemos nos
sentir seguros, exceto quando podemos confiar
em Deus, a vida escondida com Cristo.
Vigilância e oração constituem a salvaguarda
da pureza. (Profetas e Reis, p. 83, 84.)
Chuva serôdia – Não podemos depender
da forma ou do maquinismo externo.
O que precisamos é da vivificadora influência
do Espírito Santo de Deus. “Não por força,
nem por violência, mas pelo Meu Espírito,
diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4:6). Orem
sem cessar, e vigiem, trabalhando de conformidade
com suas orações. Ao orarem, creiam,
confiem em Deus. Estamos no tempo da chuva
serôdia, tempo em que o Senhor dará liberalmente
o Seu Espírito. Sejam fervorosos
em oração, e vigiem no Espírito. (Testemunhos
Para Ministros, p. 512.)

O exemplo de Jacó – Jacó e Esaú representam duas classes: Jacó, os justos, e Esaú, os ímpios. A angústia de Jacó, quando

compreendeu que Esaú estava marchando
contra ele com quatrocentos homens, representa
a angústia dos justos ante o decreto que
os condenará à morte, exatamente antes da
vinda do Senhor. Com os ímpios unidos contra
eles, serão tomados de angústia, pois, como
Jacó, não poderão ver escape para sua vida.
O anjo colocou-se diante de Jacó, e este o segurou
e reteve e lutou com ele durante toda
a noite. Assim também farão os justos no seu tempo de provação e angústia, lutando em oração com Deus, como Jacó lutou com o anjo.
Jacó, em sua aflição, orou toda a noite por livramento das mãos de seu irmão. Os justos, em sua angústia mental, haverão de clamar a Deus dia e noite por livramento das mãos dos
ímpios que os rodeiam.
Jacó confessou sua indignidade: “Não sou digno do mínimo de todas as misericórdias
e de toda a verdade, que Tu tens mostrado a Teu servo.” Os justos, em sua angústia, terão um profundo senso de sua indignidade e
com muitas lágrimas reconhecerão sua completa indignidade. Como Jacó, pleitearão as promessas de Deus por meio de Cristo, feitas para tais dependentes, desamparados e arrependidos pecadores.
Jacó agarrou firmemente o anjo em sua aflição e não o deixou ir. Ao suplicar com lágrimas, o anjo relembrou-lhe os erros passados e esforçou-se para escapar de Jacó, para testá-lo e prová-lo. Assim os justos, no dia da sua angústia, serão testados, provados e experimentados,
para manifestar sua firmeza de fé, sua perseverança e inabalável confiança
no poder de Deus para livrá-los. (História da Redenção, p. 97, 98.)

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