OBJETIVO:
Viver uma experiência de criação em equipe que oportunize a percepção do fazer conjunto, da renúncia aos pontos de vista pessoais e da soma das diferenças.
CENÁRIO:
Quem aqui é artista? Quem já desenhou? Todo mundo já desenhou alguma coisa, nem que seja no Jardim de infância. Vamos precisar da habilidade de todos. Precisamos construir o desenho do pavão misterioso, que ninguém jamais viu mas todos imaginam. Dar um tempo para cada um imaginar como é o pavão misterioso.
DESENVOLVIMENTO:
1. Dividir o grupo em subgrupos de 4 a 6 pessoas.
2. Cada grupo recebe uma folha de papel e um único pincel atômico. O desenho deve ser feito com esse recurso.
3. Logo ao final, perguntar se o trabalho foi realmente feito em equipe, ou se apenas um desenhou. Se apenas uma pessoa fez o desenho, insistir em que todos devem participar do desenho de alguma forma, nem que seja fazendo um traço.
4. Fornecer nova folha de papel e repetir a experiência.
5. Perguntar em seguida se todos participaram. O habitual é que isso tenha acontecido.
6. Propor então um novo desafio: O desenho deve ser feito com todos segurando o pincel a um só tempo. Entregar uma nova folha de papel.
7. Nesse momento, se algum grupo pedir pincéis de outras cores, pode ser fornecido, desde que todas as pessoas desenhem ao mesmo tempo, tocando o pincel juntos.
PROCESSAMENTO:
Avaliar com o grupo a diferença entre os três desenhos. Conversar sobre o que acharam do primeiro, do segundo e do terceiro. Qual a diferença observada entre fazer um desenho sozinho; fazer em grupo, um de cada vez, e fazer um desenho a várias mãos? Houve alguma situação em que alguém forçava numa direção contra a vontade do grupo? Como foi superado? Houve momentos em que tivemos de ceder para alcançar o objetivo? Como se dá a nossa relação com os objetivos propostos para o nosso trabalho? Como ocorre esse jogo de forçar e ceder? Que lições podem tirar dessa experiência para o nosso dia a dia?
MATERIAL:
Folha de flip-charter e pincel atômico.
Desconhecido
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