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Quem é o verdadeiro super-homem?

Tempos atrás, vi uma notícia sobre o filme do Superman. Deixe-me dizer algo a respeito desse super-herói.

O Super-homem – como é conhecido no Brasil- era meu herói favorito. Quando criança e juvenil, eu comprava gibis do Super-homem. Lia notícias acerca dele. Ainda me lembro do dia em que assisti, em 1983, ao filme “Superman, the Movie”; de Richard Donner. Que clássico! Fiquei maravilhado.

O personagem, criado em 1933 pelo roteirista Jerry Siegel e seu amigo de infância, o desenhista Joe Shuster, rendeu milhões de dólares para a editora americana DC Comics. Entre 1953 e 57, a rede de televisão americana ABC produziu uma série sobre as aventuras do Super-homem estrelada pelo ator George Reee. Os filmes eram em preto-e-branco e tinham trucagens primárias, mas fizeram tanto sucesso que o seriado ficou no ar durante quatro anos.

Fazendo uma ligeira digressão, analisemos o assunto sob um prisma espiritual.

A história do “homem de aço” é cheia de “semelhanças” com a de Jesus. Eu costumo dizer que ela é “messiânica”:

Senão, vejamos:

O personagem dos quadrinhos veio de outro planeta, não é humano. Da mesma forma. Cristo veio do Céu para a Terra. Ambos chegaram aqui como bebezinhos!

Ambos os personagens possuem um arquiinimigo …

O super-herói tem poderes especiais, oriundos de sua origem extraterrena. Da mesma forma, Cristo, sendo um Ser divino/humano, possui especial ligação com o Céu, realizando coisas sobrenaturais.

O Superman está sempre envolvido em missões do tipo “salvar a Terra”: Essa façanha, porém, já foi desempenhada por Jesus.

Para fechar, o personagem é pintado como um estereótipo do homem perfeito: bonito, jovem. inteligente e bondoso. Todas qualidades desejáveis em um messias, não é mesmo?

Perante tantos atributos, alguém comentou comigo recentemente: “Que pena que o Super-homem não exista de verdade … não seria o máximo alguém assim?” Sim, seria. O problema é que, na vida real as coisas não são tão fantasiosas.

Nos bastidores das grandes produtoras de cinema, durante muito tempo comentou-se a respeito da “maldição do Superman”: Começou-se a observar que muitas pessoas envolvidas com a

produção dos filmes do herói tinham fins trágicos, prematuros. Após o término da série televisiva dos anos 50, o ator George Reeves ficou sem emprego, entrando numa crise depressiva e vindo a se suicidar em 1959, aos 45 anos, saltando da janela de um prédio, como o personagem costumava fazer.

Christopher Reeve, astro dos quatro longas (1978 a 1987), acidentou-se com um cavalo e quebrou a coluna, ficando tetraplégico.

A atriz Margot Kidder, que interpretou Lois Lane, a namorada de Clark Kent nos quatro filmes, também atravessou alguns revezes.

No dia em que assisti ao filme, meu pai virou-se para mim e comentou, em tom pensativo:

 “Pois é, meu filho… Nunca se esqueça de que existe alguém que e muito maior que esse         

Super-homem.” Os homens, no entanto, não fizeram caso dEle. Preferem a ficção. O inimigo de Deus entorpece as mentes com muitas coisas extraordinárias, porém irreais. O resultado é confusão, descrença, ceticismo. Lamentam não existir o “homem de aço”; sendo verdade que Alguém muito mais poderoso que ele reina nos Céus, e ninguém se importa.

Quer saber se é veraz a tal “maldição do Super-homem”? Não sei. Mas de uma coisa tenho certeza: Deus não deixará terminar ileso nenhum falsário que se apresente aos Seus filhos como messias. Ele não admite imitações; sempre vindica o Seu Nome. Só há um Messias: Jesus Cristo, homem (1 Tim 2:5).

 

Marcel Régis Volponi Antunes

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