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Reconhecendo os Sinais

No dia 26 de dezembro de 2004, uma menina britânica de dez anos de idade, chamada tilly Smith, estava passeando em uma praia na Tailândia, junto de sua família. 

Ao observar a praia, Tilly notou que o mar havia se tornado estra­nho. Formaram-se algumas bolhas, a água recuou e as ondas sumiram. Enquanto turistas observavam o mar recuar e alguns barcos e peixes ficarem sobre a areia, Tilly percebeu que estava em perigo. Ela sabia que uma onda gigante atingiria a praia a qualquer momento. Reconheceu os sinais de perigo porque havia feito um trabalho de geografia na esco­la sobre as ondas gigantes causadas por terremotos.

Imediatamente, Tilly avisou os pais, Penny e Colin, e também a equipe do hotel onde estava hospe­dada. A praia foi uma das poucas da ilha de Phuket em que ninguém mor­reu. Craig Smith, gerente do hotel JW Marriott, no qual a família de Tilly estava hospedada, disse que a meni­na foi uma heroína.

Tilly Smith, que passou a ser cha­mada “anjo da praia” por ter salvo do tsunami cerca de cem vidas, partici­pou das homenagens às vitimas e leu um poema durante a cerimônia de aniversário de um ano da onda gi­gante. Ela foi chamada também de “anjo britânico” e “heroína de dez anos’; além de ser eleita a “Criança do Ano” pela revista francesa Mon Quotidien.

 

Ao contrário de Tilly, um indoné­sio chamado Samith Dhammasaroj chorava de frustração. Especialista em terremotos, ele tentou avisar as autoridades de seu país sobre a che­gada de um tsunami, mas ninguém lhe deu crédito. Samith chegou a ser chamado de “louco” onze anos antes, quando falava sobre o risco de tsu­namis atingirem praias do sul da Tai­lândia. Por não acreditarem em suas advertências, os indonésios lamen­tam seus milhares de mortos.

Se você estivesse no mesmo lugar naquele momento, reconheceria os sinais? Se uma garota de dez anos se aproximasse de você e dissesse para fugir da praia por causa da aproxi­mação de uma onda gigante, você atenderia?

Milhares de pessoas não reconhe­cem os sinais da volta de Jesus. Al­guns, admirados ou assustados com os acontecimentos atuais, observam os acontecimentos sem perceber o que está por vir. E quem vai avisa-los? Talvez as pessoas não dêem ou­vidos ao que temos para falar, como aconteceu com Samith. Mas preci­samos dar-Ihes oportunidade. Pre­cisamos avisar o mundo.

Muitas lições podem ser tiradas da tragédia do tsunami, mas eu gosta­ria de compartilhar dois aspectos:

 

Eles falaram. Como teria ficado a menina Tilly se não tivesse fala­do o que sabia? Será que teria sen­tido vergonha de si mesma se todos em sua volta morressem? Tilly e Sa­mith queriam escapar da destruição e desejavam dar essa oportunidade a outros. Esse gesto é uma grande li­ção para nós. Precisamos nos colo­car ao lado de Cristo e tomar a deci­são de falar o que sabemos ao nosso próximo.

Estavam preparados. Faria senti­do Tilly ir à escola e não prestar aten­ção às aulas? Qual seria o resultado se o professor de Tilly não ensinasse tudo o que sabia ao alunos? Precisa­mos aprender diariamente aos pés de Jesus e guardar no coração cada um de Seus ensinos e promessas. Você esqueceu algum detalhe im­portante da Bíblia? Volte a estuda­-lo. Como estão as classes bíblicas? Como estão os estudos bíblicos para nossos jovens, desbravadores e aven­tureiros? E o Ano Bíblico? Vamos in­vestir em nossa comunhão com Je­sus e no ensino de nossas crianças e adultos.

Milhares de pessoas não perce­bem os sinais do fim. Mas nós os conhecemos. Portanto, estejamos preparados. Falemos ao mundo sobre o que sabemos. Milhares de pessoas serão salvas das ondas gi­gantes do pecado. Serão salvas para a eternidade.

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