×

TENTEI O MÁXIMO

Era 14 de junho de 1975. Murray e Roslyn Hughes, oito e seis anos respectivamente, estavam nos bancos de trás do pequeno avião, descalços e com os cintos de segurança afivelados. De repente, o avião caiu numa parte distante na Austrália. Eles não se machucaram, mas seu pai ficou inconsciente no banco do piloto, e sua mãe ficou presa na cabine. Murray não conseguia esquecer o desespero na voz de sua mãe quando gritou: “Pegue Roslyn e vão buscar socorro! Não parcm para nada.” As crianças não conseguiram achar os sapatos e por isso foram embora sem eles. Durante 12 horas, elas caminharam descalças por aquelas encostas cheias de cobras, sem olhar para trás, pensando apenas em seus pais feridos e sangrando lá no alto, naquela floresta coberta pelo nevoeiro. Por várias vezes, elas oraram: “Oh, Deus, dá-nos coragem!”

Um fazendeiro os avistou num pasto, a onze quilômetros dos destroços. Ele disse: “Eram apenas bebês. Eu mal pude acreditar quando os vi por lá. Estavam tremendo de frio, suas roupas estavam em farrapos. E estavam muito arranhados e seus pés sangrando. A garotinha foi corajosa”, disse o fazendeiro, “agarrada a uma bolsinha com uma escova e um pente. O menino aproximou-se e me disse para conseguir socorro para sua mãe e seu pai. Ele é o garoto mais valente que eu já conheci. Seus pés estavam muito cortados, mas ele não quis descansar. Ele só tinha um pensamento na cabeça: obter ajuda para os seus pais.”

O organizador do grupo de resgate disse: “Vocês podem pensar que 12 horas não é muito tempo, mas esse éum dos territórios mais difíceis que existe. A floresta édensa e o mato é cheio de cobras mortíferas e aranhas venenosas. Não creio que aquelas duas crianças poderiam ivsistir por mais tempo lá.”

Roslyn falou sobre seu sofrimento. Ela disse: “Mamãe nos disse para sermos valentes e buscarmos socorro. O nevoeiro era forte e não conseguíamos ver para onde estávamos indo. As árvores tinham grandes raízes acima da terra e eu ficava tropeçando nelas. O terreno era acidentado. Mamãe tinha dito para tirarmos os sapatos no avião para ficarmos mais confortáveis, assim quando o avião caiu não conseguimos encontrá-los. Os pés doíam quando andávamos por lá. Havia pedras ásperas e machucavam os meus dedos» E continuou: “Estávamos muito assustados. Ouvíamos bichos rastejando ao nosso redor. Uma vez, ouvimos esse ruído muito alto num mato bem perto da gente.

Eu gritei. Murray foi bem valente. Ele me abraçou e me disse: ‘não se preocupe, não vou deixar que nada lhe aconteça.”’

Murray disse: “Eu também estava muito assustado, mas não queria que Roslyn soubesse. Fiquei pensando na mamãe e no papai e como tínhamos que obter ajuda. Eu nunca havia andando tanto. A pior parte, é claro, foi estarmos sem sapatos. De vez em quando, Roslyn parava e chorava. As vezes, eu deixava ela se deitar um pouquinho» O grupo de resgate chegou tarde e Murray lamentou: “Eu gostada de poder dizer à minha mãe e meu pai que tentamos o máximo.”

Que semelhança com o que Jesus fez! As pessoas que Ele criou_num planeta também feito por Ele, estavam em perigo. Sem ajuda, não iriam sobrevivér. E Ele disse: “Eu vou, Pai” E o Pai disse: “Vá, Filho. E não pare por nada!” Ele deixou Sua coroa para trás e não parou para nada. Ele só conseguia pensar em encontrar socorro, achar um meio de salvar você e eu. Várias vezes, Ele orou: “Pai, Me dê coragem!” E assim, Ele veio para Belém!

Agora, temos uma opção quanto ao final da história. Pode terminar com você e eu mortos na cabine de um avião destroçado ou pode terminar no resgate mais espetacular de todos os tempos, se quisermos. E quando tudo terminar, quando o último homem tiver feito sua escolha, e quando milhões tiverem escolhido afundarem com este planeta, pareço ouvir o Salvador dizendo: “Pai, Eu gostaria de poder dizer a eles que tentei o maximo extraído do livro Ligações Perigosas – por George E. Vandeman

E você? está procurando fazer o máximo por Jesus?

 

Mark   IASD SAnta Felicidade/Curitiba/PR

Publicar comentário