Objetivo: Ajudar os jovens a descobrir que só em Jesus podem obter paz.
Planos para o Programa: Escolha os oradores entre os jovens mais comunicativos (com boa leitura). Faça a entrega das partes com antecedência e realize quantos ensaios forem poss?veis. Lembre-se que o ?xito do programa est? em suas m?os.
DESENVOLVIMENTO – Abertura
A Natureza e a revelação mostram o amor de Deus. Ele é a fonte de vida, sabedoria e alegria. Olhe as maravilhas e belezas da natureza! O sol e a chuva que alegram e refrescam a terra; os montes, os mares e os vales… tudo nos fala do amor de Deus. Ele é quem supre as necessidades de todas as suas criaturas, dia a dia.
O salmista reconheceu isso através destas belas palavras: “Os olhos de todos esperam em ti, e tu lhes dás sua comida a seu tempo. Abres tua mão, e enches de bênçãos a todo ser vivente.”
Deus fez o homem perfeitamente santo e feliz; e ao sair da mão do Criador, a formosa terra não tinha nenhuma mancha de decadência, nem uma sombra de maldição. Foi a transgressão da lei de Deus, a lei de amor, que trouxe dor e morte. Mesmo assim, em meio ao sofrimento produzido pelo pecado, se manifesta o amor de Deus.
A Bíblia diz que Deus amaldiçoou a terra por culpa do homem (Gênesis 3:17). Os cardos e espinhos, as dificuldades e provas que enchem sua vida de cuidados, lhe foram designados para seu bem, como parte da preparação necessária, segundo o plano de Deus, para levantá-lo da ruína e degradação que o pecado havia causado.
Mas o mundo, mesmo caído, não é só sofrimento e miséria. Deus uniu nosso coração com o Seu através de inumeráveis provas de amor no céu e na terra. Quis revelar-se perante nós valendo-se das coisas da natureza e dos mais profundos e ternos laços que o coração humano possa conhecer. Mesmo assim, o inimigo do bem, cega o entendimento dos homens para que tenham medo de Deus e O considerem como um Deus severo e implacável.
Satanás induziu os homens a pensarem em Deus como um ser cujo principal atributo seja uma justiça implacável. Representou o Criador como um Ser que observa cuidadosamente para discerni-los erros e as faltas dos homens, a fim de executar juízos sobre eles. Por isso Jesus veio viver entre os homens; para fazer desaparecer a obscuridade e para mostrar-nos o amor infinito de seu Pai.
Primeiro Orador
Quando Jesus esteve aqui na terra, não suprimiu uma palavra da verdade e sempre expressou seu amor.
Falava com o maior tato, cuidado e misericordiosa atenção. Nunca foi áspero, nem causou uma tristeza desnecessária. Não condenou a debilidade humana. Dizia a verdade, mas sempre com amor. Denunciou a hipocrisia, a incredulidade e o pecado; mas sua voz se quebrava quando repreendia essas debilidades.
Jesus chorou por Jerusalém, a cidade que tanto amava, que recusou receber a Ele, o Caminho, a Verdade e a Vida. Seus habitantes haviam repelido o Salvador, mas Ele os considerava com muita ternura. Sua vida foi uma vida de abnegação e solicitude pelos demais. Todas as pessoas eram formosas para Jesus. Apesar de se conduzir sempre com dignidade divina, Ele se inclinava com a mais terna consideração sobre cada um dos membros da família de Deus.
Em todos os homens via almas caídas a quem era Sua missão salvar. Esse era o caráter de Jesus. Esse é o caráter de Deus. Do coração do Pai brota para todos os filhos do planeta Terra, a compaixão divina demonstrada por Jesus.
Jesus viveu, sofreu e morreu para salvar você. Entende o que isso significa? Transformou-se em ,,varão de dores” para que tivéssemos participação em seu gozo eterno. Deus permitiu que seu ?nico Filho, a quem amava mais que a própria vida, viesse de um mundo de glória indescritável, para este planeta corrompido e manchado pelo pecado. Deus permitiu que Seu Filho deixasse o Reino de Seu amor e a adoração dos anjos para sofrer a vergonha, os insultos, a humilhação, o ódio e a morte.
Isaías 53:5 nos diz o seguinte: porém Ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que Ele sofreu, somos sarados pelos sofrimentos que Ele recebeu.”
Segundo Orador
Ninguém senão Jesus, o Filho de Deus, podia efetuar nossa redenção; porque só Ele, que estava com o Pai, podia dá-Lo a conhecer. Unicamente Jesus, que conhecia a altura e profundidade do amor de Deus, podia manifest?-lo. Nada que fosse inferior ao sacrifício infinito feito por Jesus em favor de cada um de nós podia expressar o amor do Pai pela humanidade perdida.
O Pai deu Seu Filho, não só para que vivesse entre os homens, para que levasse nossos pecados e morresse no sacrifício que cabia a nós; Ele O deu a cada um de nós, seres pecadores. Jesus devia identificar-se com os interesses e as necessidades da humanidade. Jesus, que era um com Deus, se uniu conosco mediante laçoos que jamais serão quebrados.
Jesus não se envergonha de chamar-nos irmãos. Ele é nosso sacrifício, nosso advogado, nosso irmão, levando nossa forma humana diante do trono do Pai. Pela eternidade é um, também, com a raça a qual redimiu.
Tudo isso para que físsemos levantados da ruína e do pecado degradante, para que reflitamos o amor de Deus e compartilhemos o gozo da santidade.
Terceiro Orador
Originalmente, o homem tinha faculdades nobres e um entendimento bem equilibrado. Era perfeito e estava em harmonia com Deus. Seus pensamentos eram puros, seus objetivos santos. Mas, por meio da desobedi?ncia, suas faculdades se perverteram e o egoísmo tomou o lugar do amor. Sua natureza ficou tão débil que não pode, por sua própria força, resistir ao poder do mal. Viu-se prisioneiro de Satanás e teria permanecido para sempre nesse estado se Deus não tivesse intervindo de uma maneira especial.
Em seu estado de inocência, o homem gozava de completa comunhão com Aquele “em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Colossenses 2:3).
Mas depois de sua queda, não pode encontrar gozo na santidade e fez todo o possível para ocultar-se da presen?a de Deus. Hoje acontece o mesmo: a pessoa que n?o tem Jesus como o Salvador de sua vida, não está em harmonia com Deus nem encontra felicidade na comunhão com Ele.
O pecador n?o pode ser feliz na presen?a de Deus; desagrada-lhe a companhia dos seres santos. E se fosse permitida sua presen?a no C?u, ele n?o seria feliz ali tamb?m. O esp?rito de amor desinteressado que reina no Céu não faria vibrar em seu coração nenhuma corda de simpatia. Seus pensamentos, seus interesses e motivos seriam diferentes. O Céu seria para ele um lugar de tortura e desejaria esconder-se da presen?a daquele que é a luz e o centro de tudo.
Quarto Orador
Jesus disse: “0 que não nascer de novo”, a menos que receba um coração novo, novos desejos e motivos que o levem a uma nova vida, “não pode ver o reino de Deus” (João 3:3).
São muitas as figuras pelas quais o Espírito de Deus tem procurado ilustrar essa verdade e torna-la-ia clara aos que desejam ver-se livres da carga de culpa. Quando Jacó fugiu da casa de seu pai, havendo pecado e enganado a Esa?, sentiu-se agoniado pelo peso da culpa. Sentia-se só, abandonado e separado de tudo o que lhe fazia formosa a vida. O pensamento que mais lhe angustiava era o temor de que seu pecado o havia separado de Deus, que havia sido desertado do Céu.
Cheio de tristeza, encostou para descansar sobre a terra nua. Ao seu redor estavam montanhas solit?rias e a imensidão do céu o cobria com seu manto de estrelas.
Enquanto dormia, uma luz estranha invadiu sua visão e viu que da pedra onde estava encostado, aparecia uma escada ampla que aparentava conduzir até a porta do Céu e os anjos de Deus subiam e desciam por ela, enquanto da glória das alturas se ouvia a voz divina que pronunciava uma mensagem de consolo e esperança.
Dessa forma revelou-se a
Jacó o que lhe satisfazia a necessidade, o que sua alma ansiava: um Salvador. Cheio de alegria e gratidão, viu que lhe mostravam um caminho por onde ele, pecador, podia ter comunhão com Deus novamente. A escada mística de seu sonho representava a Jesus, o único meio de comunicação entre Deus e o homem.
Mediante Jesus, o mundo foi unido ao céu novamente. Com seus próprio méritos, Cristo criou uma ponte sobre o abismo que o pecado havia aberto, de tal maneira que os mesmos anjos podem ter agora comunhão com os homens. Jesus une a mim, débil pecador, com a fonte de poder infinito: Deus, o Pai.
CONCLUSÃO
O coração de Deus suspira por nós com um amor mais forte que a morte. Ao dar-nos Seu filho, nos entregou todo o céu como um presente. A vida, a morte e a defesa que Jesus faz por nós diante do Pai; o ministério dos anjos, as súplicas do Espírito Santo, o Pai que obra sobre tudo e por tudo, o interesse incansável dos seres celestiais, tudo ? movido em favor de nossa redenção.
Procuremos apreciar o trabalho que o Céu realiza através da missão de resgatar-nos e levar-nos de volta ? casa de nosso Pai. Entremos, de uma vez por todas, em perfeita relação com Aquele que “nos amou de tal maneira que deu Seu Filho para morrer em nosso lugar”.
Colaborador: César André da Silva
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