É Natal

Peça - é natalE não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela, alguns, sem saber, hospedaram anjos!

MÃE – Ah, achei você, Elizabeth. Nossos hóspedes do quarto 107 desocuparam. E eu decidi trocar o bebê Jesus e sua família do estábulo para o quarto 107. Você pode limpa-lo?
LIZ – Claro, mãe, mas…
MÃE – Tudo bem, você não tem fazer um trabalho espetacular de limpeza. A família é pobre e suja. Eu estou certa que eles não podem pagar o preço integral do quarto 107.
LIZ – Sim, Mãe , Mas ….
MÃE – Eu não sei por que eu estou sendo tão agradável para aquela família. Você sabia que a mãe ficou grávida antes do casamento.
LIZ – Sim, Mãe , Mas ….
MÃE — Não fique parada ai, menina. Existe trabalho fazer.
LIZ – Eu estou tentando dizer que esta vindo uma caravana. ( Aponta para saída)
MÃE — Uma caravana ?!
LIZ – Sim.
MÃE – Esqueça sobre a troca do bebê para o 107. Viajantes em caravanas usualmente têm dinheiro. Eles vão pagar o preço integral do quarto. Talvez até cobre um pouco mais. ( olha para Liz) Você não disse o preço do quarto a eles,
não é?
LIZ — Não, mãe, mas…
MÃE – Bom. Vamos colocar lençóis de linho nas camas do 107.
LIZ – Sim, mãe , mas ….
MÃE – As pessoas na caravana, eles parecem que têm uma porção de dinheiro, não
parece? LIZ – – Sim, mãe mas ….
MÃE – Bem, vamos trabalhar temos muito que fazer.
LIZ – Mãe, eu acho existe alguma coisa especial sobre aquele bebê.
MÃE – Sim, eles são tão bonitinhos e fofinhos quando são pequenos. Quando você tinha esta idade, você também era. Mas nós podemos falar sobre isso mais tarde.
Agora, ande. Eu vou levá-los para o quarto em cinco minutos.
LIZ – Sim, mãe. ( Sai, e entra )
MÃE – ( Sai, e entra com uma caixa de madeira) Ainda bem que encontrei você. As pessoas da caravana são mais ricas do que eu pensei. Eles trouxeram ouro.
LIZ – Um presente pelo bebê?
MÃE – Como você soube?
LIZ – – Eu disse a você, mãe, ele é um bebê especial.
MÃE – De qualquer maneira, o toma a este ouro e ponha-o no cofre (entrega a caixa para Liz).
LIZ – Sim, Mãe.
MÃE – O quarto 107 já está limpo ?
LIZ – Eu não iniciei a limpeza ainda, Mãe.
MÃE – Estas são pessoas muito ricas, Elizabeth. Faça rapidamente essa limpeza.
(as duas saem)
MÃE – ( Entre com caixa enfeitada e grita) Elizabeth! Onde está você, menina?
LIZ – ( Entra com um pano de limpeza) Sim, Mãe?
MÃE – Aqui, tome este e tranque-o junto com o ouro.?
LIZ – – Sim, Mãe.
MÃE – Aqueles homens devem ser milionários. Ali naquela caixa tem mais ouro.
LIZ – Para o bebê?
MÃE – Sim, para o bebê. Como você soube?
LIZ – Eu disse: Ele é um bebê muito especial, Mamãe. Ouro é símbolo de realeza.
MÃE – Realeza ?!
LIZ – Sim, ele vai ser o rei de Israel algum dia.
MÃE – Como ele pode ser da realeza? Aquela família é pobre como rato.
LIZ – – Ele é da família de Rei Davi, Mãe.
MÃE – Como você soube?
LIZ – Todo mundo que está aqui para censo romano é da família de Davi mãe.
MÃE – Oh, sim, naturalmente. Bom, neste caso. Quando você terminar a limpeza do
quarto 107, tire suas coisas de seu quarto.
LIZ – Meu quarto?
MÃE – ( Saindo) Sim, nós não vamos ter um descendente de Rei Davi dormindo em um estábulo. Ou vamos?
LIZ – Não. ( Vira as costas) eu vou arrumar direito para ele.
MÃE – ( Entra levando outra caixa decorada, e grita) Elizabeth. Onde está você, menina? LIZ – – ( Entra) Sim, Mãe?
MÃE – Aqui, tome este e ponha-o em algum lugar, o que é isso com cheiro tão bom?
LIZ -É incenso, Mamãe. É um presente para o bebê?
MÃE – Sim. Você sabe o que é?
LIZ – É incenso. Incenso é um símbolo do clero.
MÃE – Não seja ridícula. O bebê não pode ser sacerdote.
LIZ – – Certamente ele pode.
MÃE – Não, ele pode não. Os sacerdotes em Israel estão da família de Levi. A família do Rei do Davi é de Juda.
LIZ – Eu te disse: Este é um bebê muito especial. Ele é um sacerdote na ordem de Melchizedek.
MÃE – Sabe, por que você não está casada ?. Você é muito inteligente. Homem nenhum gosta de uma mulher inteligente. Você devia se concentrar nas coisas importantes de vida, como estar limpando os quartos. O 107 está pronto?
LIZ – Eu estava trabalhando nele.
MÃE – Bem, então volte lá. ( Se vira para sair) Se não jamais conseguiremos terminar.
LIZ – – ( Se vira para sair ) Ok.
MAMÃE – – (Volta ) Eu mudei de opinião.
LIZ – ( Volta) O que foi dessa vez?
MÃE – Como o bebê é um rei é um sacerdote, em vez de colocá-los em seu quarto, nós vamos por no 107 e ( vira saindo) nós vamos pôr as pessoas da caravana em seu quarto. Certo?
LIZ – Tá.
MÃE – ( Entra levando uma garrafa adornada, e grita) Elizabeth, onde está você?
LIZ – ( Entra) Fala Mãe? Outro presente para o bebê?
MÃE – Eu suponho senhorita sabichona provavelmente já saiba o que é. ( Entrega a garrafa para Liz)
LIZ – Eu vou pô-lo com os outros presentes. ( se vira)
MÃE – Eu perguntei as pessoas na caravana o que era e eles não me disseram.
LIZ – ( se volta) É mirra. MIRRA é o nome de uma especiaria usada em funerais.
MÃE – O quê ?? tempero usado em enterros?
LIZ – Sim.
MÃE – Que tipo de presente é este para se dar a um bebê que é um rei e sacerdote?
LIZ – Eu acho que você não quer saber.
MÃE – Eu quero saber. Diga-me, qual é a finalidade deste presente .
LIZ – MIRRA. É um símbolo que nos diz que Jesus veio morrer por nós.
MÃE – Eu sabia. Eu sabia, desde que eu olhei para ele. Por isso que eu os coloquei no estábulo, ele vai morrer mesmo.
LIZ – – Não é assim mãe…
MAMÃE – – Eu mudei de opinião. Nós vamos pôr as pessoas da caravana no107 e eles vão continuar no estábulo.
LIZ – Mãe, o bebê não vai morrer hoje. Jesus não vai morrer por suas pessoas até que ele esteja velho a bastante para ser um sacerdote.
MÃE – Oh. Por que você não me disse então?
LIZ – Mãe , Eu ….
MÃE – Então, quantos outros presentes estas pessoas da caravana vão dar para o bebê Jesus?
LIZ – Mais nenhum. Só estes três.
MÃE – Como você sabe?
LIZ – Três é o número de libertação na Bíblia, Mãe. Jesus veio livrar as pessoas de seus pecados. ( Sai)
MÃE – ( Segue, agitando dedo) Você sabe, Elizabeth, por que não está casada?
Você é muito inteligente. Homem nenhum gosta de uma mulher inteligente. Você devia se concentrar nas coisas importantes de vida, como estar limpando os quartos.

Jogral :Com a presença de quatro Jovens, tema: “Como Surgiram os símbolos do Natal?”

1 – O natal nos lembra o nascimento de Cristo
2 – Mas ele também lembra outras coisas mais
3 – Quem não pensa em árvore, cartões bonitos se fala em natal?
4 – Você já parou para pensar sobre como surgiram estes outros ingredientes do natal?
1 – A árvore de natal.
2 – A história diz que o seu criador foi Martinho Lutero.
3 – Tudo começou quando ele, em uma noite de natal, caminhou por uma floresta de Pinheiros, e contemplou encantado as estrelas brilhando por entre os galhos
coberto de neve.
4 – A beleza daquela cena fez com que ele le

vasse um galho de pinheiro para casa, e o enfeitase com velas acesas e estrelas. Depois mostrou a seus filhos e
fiéis para que eles desfrutassem da beleza e fizessem o
mesmo.
1 – Ah, tem também os cartões de natal.
2 – Eles nasceram por volta de 1843, na Inglaterra.
3 – Foi um senhor chamado henry Cole que começou a enviar aos amigos cartões com mensagens bonitas, nesta época.
4 – Estes cartões com votos de felicidades deram início a uma tradição, que tem tornado o natal mais sigificativo.

Natal

Natal – Palavra originária do latim “natalis” que significa nascimento ou dia de aniversário, do nascimento. Para o mundo cristão, é o dia do nascimento de Cristo. É o feriado mais importante da cristandade.

Nasceu Jesus dia 25 de dezembro?

Não existe nenhuma informação na Bíblia sobre a data do nascimento de Jesus.
Mesmo em fontes históricas insuspeitas, não há elementos suficientes para que se possa fixar o dia e o mês do nascimento de Cristo.

JOHN DAVIS declarou que a data de 25 de dezembro para o nascimento de Cristo começou no Séc. IV, sem autoridade que a justificasse.

O MANUAL BÍBLICO DE HALLEY confirma o que John Davis afirmou, e diz ainda mais:
No oriente, era o dia 06 de janeiro. O fato de se agasalharem os pastores com o seu rebanho ao ar livre da primavera ao outono, e não no inverno, sugere que
Jesus não podia nascer nesta estação fria.

A ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA se inviável a data de 25 de dezembro para o nascimento de Jesus, e também afirma: “As igrejas orientais fixaram-se no dia 6 de janeiro
e acusaram os ocidentais por celebrarem o natal no dia 25 de dezembro, mas no fim do 4º século, o dia 25 de dezembro também foi adotado no Oriente.”
Alguns estudiosos da Palestina são unânimes em afirmar que o nascimento de Cristo não podia ter sido em 25 de dezembro, pelo fato dos pastores estarem pernoitando no campo com seus rebanhos. Para eles, o nascimento de Cristo foi no mês de abril ou em outubro.

1ª Conclusão: Ainda que o dia exato seja por nós ignorado, a realidade do Seu nascimento é um fato histórico de profunda significação para nós. Não importa a data, importa apenas que Ele se fez carne e habitou entre nós.
Por quê, então, esta data foi escolhida para a comemoração do natal?

A ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA, ao falar do nascimento de Jesus,declara: em 354, nas igrejas Ocidentais, incluindo a de Roma,celebrava-se o natal em 25 de dezembro, era uma data erroneamente dada como o solstício do inverno, em que os dias começam a aumentar, data da festa central do mitraísmo, o “natalis invieti solis” ou “aniversário do sol invencível”.

Ao se afastar de Deus, o homem cria os seus próprios cultos, e destes, o que mais se destacou entre os pagãos, foi o culto ao deus do sol, por ser a fonte suprema de energia e o causador da fecundidade. Os nomes históricos revelam esta idolatria ao sol. Por exemplo: Faraó significa “Sol”, Belsazar = Príncipe de Bel. Sol; Nabucodonosor = o sol protege minha coroa.

A história confirma que o imperador Constantino, o Ano 313 D.C. adotou o cristianismo como sua religião, esse fato levou os dirigentes da igreja a racionalizarem; tornou-se uma boa política que se transformasse as festas mais
populares dos pagãos em festas cristãs.
Entre os romanos, o Carnaval era de 17 a 24 de dezembro, e o dia religioso para eles, era o culto ao deus Sol. Por isto, os cristãos da época associaram Cristo como o “Sol da Justiça”, a “Luz do mundo”, para que fosse lembrado o Seu
nascimento no dia do culto pagão ao Deus Sol. Por tudo isso posto, foi escolhido a data de 25 de dezembro para o Natal.

ARVORE DE NATAL(ORIGEM)

A origem da árvore de Natal é controvertida.
Alguns pesquisadores afirmam que Lutero foi quem a introduziu.
Segundo a História (lenda?), caminhando numa noite de Natal por uma floresta de pinheiros, ele contemplou embevecido milhares de estrelas brilhando por entre os galhos cobertos de neve. A sublimidade desse quadro o moveu a levar um galho de pinheiro para casa.

Depois de o enfeitar com velas acesas, ele e os filhos desfrutaram de sua beleza de acordo com outros, o costume teria se originado, no século passado, nos países nórdicos; e, de lá, teria se espalhado para o resto do mundo. Não
importa de onde tenha vindo. O fato é que essa árvore segundo o Prof. Pedro Apolinário, do IAE – é um símbolo de paz, alegria e esperança de uma vida melhor.

Os pastores consultados pela reportagem da Revista Adventista são a favor de que se coloque uma árvore na Igreja. Para reforçar a opinião, citamos a palavra autorizada de Ellen White: “Deus muito se alegraria se no Natal cada Igreja tivesse uma árvore de Natal sobre o qual pendurar ofertas, grandes e pequenas, para essas casas de culto. Têm chegado a nós cartas com interrogação:
Devemos ter árvore de Natal? Não seria isto acompanhar o mundo?” ·Respondemos:
Podeis fazê-lo à semelhança do mundo, se tiverdes disposição para isto, ou podeis fazê-lo muito diferente.

Não Há particular pecado em selecionar um fragrante pinheiro e pô-lo em nossas Igrejas, mas o pecado está no motivo que induz à ação e no uso que é feito dos
presentes postos na árvore.

“A árvore pode ser tão alta e seus ramos tão vastos quando requeiram a ocasião; mas os seus galhos estejam carregados com o fruto de ouro e prata de vossa beneficência, e apresentai isto a Deus como vosso presente de Natal.

Sejam vossas doações santificadas pela oração”.

Natal é…(POESIA)

… momento de não ficar na contramão!
Quer motivo maior? É Natal!

…nostalgia.
É saudade de não sei o quê. São lembranças…

…a estação adequada para ouvir
a música suave dos anjos, entrando em nossos lares
e conquistando nossos corações.

… fazer renascer em cada rosto humano
O sorriso singelo de uma criança.

…tempo de pequenos gestos, meditações, laços coloridos;
De sensibilidade e harmonia.

…o dia do grande nascimento.
Nascimento de Cristo no coração de todos.
Nascimento da nossa história, da tradição de nossas casas.
Nascimento da fraternidade.

…adulto voltar a ser criança,
Encher o coração de entusiasmo e esperança.

…feito de lembranças de todos os tons.
Das conquistas, das vitórias,
Das esperanças.

Também daquela dorzinha que a vida nos dá
E que serve para refletirmos
E melhoramos.

…reconciliação consigo mesmo,
com os familiares e amigos.
É restabelecer o clima de paz e alegria.

…tempo de a mão amiga se estender,
cumprimentar, afagar,
anunciando a Grande Festa.

…perceber que a luz do sol
ilumina e aquece a terra.
Aquece também nossos corações,
Que irão espalhar afeto e alegria,
Agasalhando o ser humano.
É a luz da vida.

ESTRELAS DO NATAL (JOGRAL)

Nove mensageiras do rei. Devem estar vestidas de branco, com uma faixa verde, larga na cintura. Na faixa aparece o nome da estrela, que cada uma representa.
Devem ficar de tal modo que todos possam ler os nomes das estrelas, em suas faixas. São elas: fé, esperança, amor, salvação, obediência, paz, boa vontade,
oração e louvor.

1 – 2 – guiadas por uma estrela de resplendente fulgor. Magos do oriente foram ate Jerusalém a procura do menino Jesus.

3 – 4 – dizem: onde esta aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-la.

5 – 6 – e o rei Hero

des se perturbou e toda a Jerusalém com ele.

7 – 8 – Herodes congregou todos os príncipes dos sacerdotes. E os escribas do povo, e lhes perguntou onde havia de nascer o Cristo.

Todas – e eles lhe disseram: em Belém da Judéia. Porque assim está escrito pelo profeta.

9 – e tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és à menor dentre as capitais de Judá…

1 – … Porque de ti sairás o guia que ha de apascentar o meu povo de Israel.

2 – Então Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em que a estrela lhes aparecera.

3 – enviando-os a Belém, disse:

Todas – ide e perguntai diligentemente pelo menino, e quando o achardes participai-me para que também eu o adore.

4 – 5 – E tendo eles ouvido o rei, partiram…

6 – 7 – … E eis que a estrela que tinham visto no oriente, ia diante deles, até que chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.

Todas – e, vendo eles a estrela. Alegraram-se muito, com grande alegria.

1 -2 – 3 – e, entrando na casa…

4 – 5 – 6 – … Acharam o menino com Maria, sua mãe, e…

7 – 8 – 9 – … Prostrando-se, o adoraram,

8 – e abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas:

Todas – ouro, incenso e mirra.

(as mensageiras cantam a primeira estrofe e o coro do hino das mensagens: Contaremos a história)

Todas – somos neste mundo, estrelas que continuam guiando a Jesus os que estão ansiosos à sua procura. Iluminadas pelo grande e resplendente brilho da estrela da manhã, que é Jesus. Procuramos cumprir neste mundo a tarefa de encaminhar
pecadores a Jesus. Sem o nosso brilho o mundo estaria em densas trevas.

1 – eu sou a estrela da fé. “E pela graça sois salvos por meio da fé”, lemos em Efésios 2:8. Esta é uma estrela de primeira grandeza na vida cristã. Sem a fé o pecador não pode chegar a Jesus. Em Gálatas 3:26 lemos: porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”. Estas palavras provam o grande valor da estrela de fé.

2 – eu sou a estrela da esperança. O Senhor Jesus Cristo, esperança nossa, é alcançado por aqueles que seguem o meu brilho”. Movidos de grande esperança, os magos chegaram até Jesus. Felizes aqueles que depositam em Jesus Cristo a. Sua
esperança, porque ele, somente ele, é a única esperança.

3 – eu sou a estrela do amor. Sem o meu brilho, ninguém irá a Jesus. Os magos foram a ele movidos de grande amor. Mas eu prefiro me lembrar do amor de Deus por nós. Eu gosto de pensar no grande amor de Cristo. Ele disse: Ninguém tem
maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

4 – eu sou a estrela da salvação. A minha estrela fica perto da estrela do amor.
Como é bom pensar na salvação que nos é dada pelo amor de Deus como lemos em São João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida
eterna”. A estrela da salvação é diretamente iluminada pela brilhante estrela da manhã, que é Jesus, nosso amado salvador.

5 – eu sou a estrela da obediência, e também tenho como objetivo guiar, com meu brilho, pessoas a Jesus. É uma estrela que segue à salvação. Em Atos 2:41 encontramos estas palavras “de sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra, e naquele dia agregaram-se quase três mil almas”.

6 – eu sou a estrela da paz. Reflito o brilho de cristo em minha vida. Quando Jesus nasceu, os anjos cantaram “paz na terra”. Só há paz, verdadeira paz, no coração que Cristo habita. De Jesus estas palavras: “Deixo-vos a paz, a minha
paz vos dou; Eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. São João 14:27

7 – eu sou a estrela da boa vontade. Sou uma estrela de natal. Nas boas-novas do anjos aos pastores, resplandeceu o brilho de minha estrela.
“Glória a deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens” Lucas 2:14. Se temos paz em nossos corações, nossas vidas são plenas de boa vontade para com todos os homens.

8 – eu sou estrela da oração. Também recebo luz da resplandecente estrela da manhã.
Quem pode duvidar da promessa de Cristo?: “E tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis”. Mateus 21:22

9 – eu sou a estrela do louvor. A maravilhosa história do encontro dos magos fala do louvor que eles deram a Jesus quando o encontraram com Maria, sua mãe.
Abrindo os seus tesouros lhe ofertaram presentes. E prostrando-se, o adoraram.
Era o louvor sincero dos seus corações jubilosos e agradecidos. Quando somos guiados a Jesus, nosso coração se alegra e desejamos exclamar como o salmista:
“encha-se a minha boca do teu louvor e da tua glória todo o dia”. Salmos 71:8

Todas – vistos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo… (cada uma repete o nome da estrala que representa.)

Fé, esperança, amor, salvação, obediência, paz, boa vontade, oração, louvor.

DENTRO DA ESTRELA (PARA CRIANÇAS)

Preparativos: Colocar no centro da plataforma uma grande estrela, no meio da qual se cortou fora uma porta. Por esta porta, as cinco crianças aparecerão uma de cada vez. Fazendo a sua parte e segurando nas mãos uma figura correspondente ao que diz. Para que a estrela fique mais bonita, pode-se contorná-la com um fio elétrico cheio de lampadinhas coloridas.

1ª criança: (Segura uma figura de Jesus na manjedoura)

Pela estrela eu vejo O lindo bebê Jesus Dorme em berço de palha Quem do mundo é a luz.

2ª Criança (Segura uma figura de pastores no campo)

Que grande estrela! Os pastores começam a observar. E surpresos, lá no céu. Ouvem os anjos cantar.

3ª Criança (Segura a figura de um anjo)

Da estrela veio um anjo, Boas novas anunciar, Paz e salvação Ele veio proclamar.

4ª Criança (Segura uma figura dos pastores adorando a Jesus)

Pela estrela foram Os pastores a Belém; Reverentes a adorar O Senhor de todo o bem.

5ª Criança (Segura a figura dos reis magos)

Seguindo a estrela vieram De muito longe a Belém; Homens sábios do Oriente Adorar Jesus também.

6ª Criança (Segura uma figura de coração)

Faz muito tempo que ocorreu o nascimento de Jesus. Hoje já não esta em Belém; Já não é um bebê envolto em panos. Mas ainda necessita de um lugar para nascer, E esse lugar pode ser o teu coração.

A TESTEMUNHA (PEÇA)

Peça em 1 ato

“… Porque não havia lugar para eles na estalagem.”

PERSONAGENS

JULIANA, a mãe
AUGUSTO, o pai
JASMIM, filha
KAMAL, filho

José, Maria e 3 pastores, apenas comporão um quadro, e não terão diálogo.

CENÁRIO – Uma casa pobre e rústica.
ACESSÓRIOS – Moedas e um jarro rústico.
INDUMENTÁRIAS – Túnicas compridas e mantos bem arranjados nos ombros dos homens e das mulheres. Ter o cuidado, repetimos, de não usar tecidos brilhantes, mas surrados. Variar os tons das cores. Todos usarão sandálias rústicas ou estarão descalços.
ILUMINAÇÃO – Além do sugerido, o grupo criará a seu modo, com bom gosto. MUSICA
– lncluir outras, se necessário.

Ao começar a peça estão em cena Augusto e Juliana.

AUGUSTO, mal humorado – Apressa-te, mulher! Leva logo a bebida que os homens estão esperando.

JULIANA, medrosa – Não me demoro. Estou esperando que o carneiro esteja cozido.

AUGUSTO, autoritário – Nada de esperas! Vamos de uma vez! na adega está o vinho para levar-lhes. Não passas de uma preguiçosa.

JULIANA – Está be

m, está bem… Mas sabes que não gosto de servir bebidas àqueles homens. Parecem salteadores…

AUGUSTO – Mas precisamos de dinheiro e eles, mesmo que sejam salteadores, nos darão dinheiro e isso é o que importa. Além do mais, tu mesma deves servi-los, pois Kamal, nosso filho, está nos campos cuidando das ovelhas. (Juliana sai e augusto fica contando suas moedas.)

AUGUSTO – Mulher estúpida! Como pensa ela que poderemos viver se nos faltar o dinheiro? (Divaga) É mesmo preciso ter muitas moedas, milhares de valiosas moedas! Ainda serei o homem mais rico das redondezas. Em toda Belém hão de ouvir o meu nome! Ainda deixarei esta hospedaria, que não passa de uma espelunca, por um negócio mais próspero e
lucrativo.

Chega Jasmim com um jarro rústico.

JASMIM – Sua bênção, meu pai.

AUGUSTO, aborrecido – Por onde andou, menina?

JASMIM – Fui até o poço, buscar água.

AUGUSTO – Espero que sejas mesmo verdade o que dizes. Não gostaria de precisar espancar-te novamente.

JASMIM, amedrontada – Mas por quê?

AUGUSTO, ameaçador – Ainda perguntas por que? Pois bem, eu direi o motivo: um dos homens que traz a lenha para a estalagem disse ter visto tu e Kamal em companhia de parentes de Israel. essa mulher que alega ser “temente a Deus”. Já disse muitas vezes para não se juntarem a esse que esperam as coisas cairem do céu. Céu é ter dinheiro, e para isso é preciso trabalhar, ouviu bem?

JASMIM – Não fale assim, meu pai. Devemos respeitar a Deus, que é o Senhor do Universo.

AUGUSTO – Cale a boca, pequena. Mulheres foram feitas para permanecerem caladas, bem quietinhas. ouviu?

(Levanta a mão para Jasmim, mas a entrada de Juliana o interrompe.)

JULIANA – O que é isto, Augusto? Por favor, não bata na menina outra vez! (Muda a conversa, para aliviar a tensão.) Olha, está ai um casal procurando hospedagem.

AUGUSTO – Quanto poderão pagar?

JULIANA, gaguejando – Na… na… não sei. Penso que são muito pobres, e…

AUGUSTO, cortando com veemência – Pois que vão buscar outro lugar. Não quero saber de pobres que não têm como pagar.

JULIANA – Mas meu marido, a mulher está quase a dar à luz a uma criança!

AUGUSTO – Pois que morram! Você ainda quer arranjar-me problemas, mulher? Onde já se viu termos aqui uma criança a choramingar?

JASMIM, corajosa – Mas temos uma vaga nos aposentos ao lado, pai.

AUGUSTO – Cala a boca! Vá, mulher, e diga que não temos lugar.

JULIANA – Mas para onde irão se após o decreto de César Augusto para que venham todos alistar-se, a cidade está superlotada?

JASMIM – Não encontrariam hospedagem em nenhum outro lugar. Ramal, meu irmão, disse que muitos dormem pelas estradas.

AUGUSTO – Sabem de uma coisa? Eu estou farto de vocês com as suas constantes lamúrias, não quero que esses pobretões fiquem e é só! Vamos, Juliana diga-lhes que se retirem
imediatamente! (Grita.)
Vamos, eu já disse! (Juliana sai apressadamente e em seguida Jasmim, após o olhar de ódio do pai.)

Quadro estático com Augusto olhando para as suas moedas.

Após uma pausa em que poderá entrar uma música especial, apagam-se todas as luzes. Kamal entra correndo pela porta principal, ainda no escuro.

KAMAL, gritando – Pai, Jasmim, minha mãe! Onde estão todos?

Sob luz fraca aparecem os familiares.

AUGUSTO – Mas que gritaria louca é esta, Kamal? Não pode falar mais baixo?

KAMAL, ofegante – Acendam todas as luzes! (As luzes ficam mais fortes.) Tenho uma noticia maravilhosa!

JULIANA, tocando o braço do filho – Kamal, meu filho, não consegui dormir toda a noite preocupada contigo. Por que demoraste tanto?

KAMAL, sacudindo com energia, mas carinhosamente os ombros da mãe, a abraça e, em seguida, aperta-a de encontro ao peito – Minha mãe, oh! Querida mãe! Não imagina o que tenho a dizer-lhe!

JASMIM, sorrindo – Pois fala logo, meu irmão! Não nos deixes tanto tempo na expectativa! AUGUSTO, mal-humorado – Imagino que se deve tratar de mais uma de suas bobagens.

KAMAL, andando de um lado para outro, possuído de grande euforia – Meu Deus, eu nem mesmo sei como começar! E verdade: as palavras são tão pequenas para traduzir o fato inesperado e esplêndido que se passou comigo! Meu Deus, tamanha felicidade! (Olha para Jasmim que está ansiosa.) Sim, minha querida, vou narrar o que houve. ( Respira para adquirir fôlego.) Durante a noite, eu apascentava as
ovelhas como de costume, com Zacarias e Elifaz, quando… (Emudece, tal a emoção de que se vê possuído.)

JULIANA, tocando seu rosto – Vamos, filho, conte-nos!

KAMAL – Apareceu-nos um anjo do Senhor!

JULIANA E JASMIM – Um anjo?

KAMAL – Sim! E a glória do Senhor cercou-nos de resplendor. De inicio ficamos temerosos, mas ele nos disse que trazia novas de grande alegria para todo o povo.
AUGUSTO, irritado – Cale-se, Kamal! Você está louco.

KAMAL, dirigindo-se com autoridade para o pai – Não, meu pai, eu não estou louco e nem posso calar-me. (Augusto intimida-se.) Pois bem, o anjo contou-nos que na cidade de Davi acabara de nascer o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

JASMIM – Eu sabia! O Senhor havia colocado isto em meu coração.

Vagarosamente, começam a aparecer em plano ligeiramente mais elevado (se possível, poderá ser no lugar onde costuma ficar o coral da igreja, uma vez que ofereça bastante visão para o público) José, Maria e os três pastores, um dos
quais não se deixará ver o rosto, que encobrirá o manto, por tratar-se do próprio Kamal. Maria se colocará de joelhos acalentando um bebê na manjedoura (imaginável). José ao lado e, mais adiante, juntos, os pastores.

KAMAL – O anjo ainda nos disse que como sinal acharíamos o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura. Depois, creiam, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais louvando a Deus e dizendo:

OS COM PON ENTES DO QUADRO – “Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra e boa vontade para com os homens!” (Devem dizê-lo alto e alegremente.)

KAN1AL – Então fomos até Belém e tivemos a grande graça de ver o que o anjo nos anunciara.

JULIANA – Mas que grande bênção, meu filho! Sabe, enquanto você fala tenho a impressão de ver tudo o que aconteceu. E tenho em meu coração que o Messias é nascido daquela mulher que esteve com o marido a procurar hospedagem em nossa
porta.

JASMIM – Também penso o mesmo, minha mãe. (Abraça o irmão.) Oh! Kamal, como estou feliz! (Olha o pai que parece angustiado.) Meu pai, o que se passa em seu coração?

AUGUSTO – Estou imensamente amargurado. Eu não sou digno de ter ouvido tudo isso.

KAMAL – Como não é digno, meu pai? Todos somos merecedores da salvação através da vinda do Filho de Deus?

AUGUSTO – Todos não, eu nada mereço. Sempre fui um patife da pior espécie!

JULIANA, aproxima-se do marido – Pois é o momento agora de arrepender-se, Augusto. Belém abriga hoje o Filho de Deus, que veio salvar-nos de nossos pecados.

AUGUSTO, sinceramente arrependido – Como pude ser tão hipócrita, meu Deus!
Negando hospedagem a um pobre casal deixei de ter aqui nesta casa o teu Filho,
Jesus?!… (Ajoelha-se chorando.) “Perdoa-me, Pai Eterno, perdoa-me!”

KAMAL, tomando as mãos do pai e ajudando-o a levantar-se – Levanta-se, meu pai.
Tenho certeza de que as portas do céu foram abertas agora para o Senhor. (Ficam todos abraçados enquanto Augusta fala.)

AUGUSTO – A partir de hoje, a nossa hospedaria estará aberta a todos. O meu coração, como a hospedaria, estará aberto para toda a humanidade. Todos o

s pobres, os angustiados, os fracos, todos os filhos de Deus espalhados por toda a terra!

VOZ OCULTA – “E não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela, alguns, sem saber, hospedaram anjos!”

 

 

Autor: Lívia

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