Objetivo do Programa: Salientar que a vontade de Deus para nós é que tenhamos lares felizes e que a melhor garantia para isso é compreender e seguir Seu plano.
Passagens Bíblicas: Gênesis 2:18, 22, 23, 24; Mateus 19:6; Efésios 5:21, 22-23, 25-27, 28-29.
Planos para o programa: Após a abertura, apresente um ou dois casais bem-sucedidos, que vivem uma união feliz, e peça-lhes para que contem o ,,segredo de seu sucesso”. O método de apresentação pode ser encenação, uma entrevista ou breve relato.
Para a encenação, o casal unido há mais tempo se assenta em um sofá e começa a conversar sobre tópicos tais como:
O fundamento para um casamento feliz
período de namoro
realizações
considerações educacionais, vocacionais, financeiras
0 lugar de Deus no planejamento e estabelecimento do lar.
Considerações mútuas
Ajustes (pode incluir uma pítada de humor – Você se lembra quando fícou tão zangado(a) comigo porque … )
Na parte falada, acrescente perguntas ou textos apropriados. Use o estilo e as apresentações que se enquadrem com os participantes. Não use encenações demais; escolha algumas e planeje-as bem.
DESENVOLVIMENTO
Narrador: Janete estava na sala do conselheiro outra vez. Seu olhar se perdia no vazio; não dizia nada. Ela sabia que os conselhos que ouvira provavelmente estavam certos. O conselheiro conhecia muita coisa sobre os problemas dos jovens, finanças, emprego, maturidade.
Mas, desesperadamente seu coração combatia a realidade. Janete também sabia que Roberto nunca tivera um emprego firme – e eles nunca buscaram a Deus juntos. Mas ela queria se casar com Roberto mesmo assim e disse:
Janete: Ninguém me compreende! Nós estamos apaixonados; amamos um ao outro. Com amor podemos resolver todos os problemas juntos. Enquanto tivermos amor, nada mais importa.
Narrador: “Enquanto tivermos amor”, ela disse repetidamente. Porém, seis meses mais tarde, após muito sofrimento e frustração, o que deveria ser a experiência mais preciosa da vida, chegou a um doloroso final para Janete e Roberto.
Uma história familiar? Sim, tragicamente familiar. Esse é um tema que tem sido repetidamente tratado, escrito e reescrito, parecendo que quase nada mais restou para ser dito.
Contudo, o registro de divórcios e infelicidade mostra que mesmo tendo sido dito mais do que o suficiente, algo menos do que o suficiente está sendo seguido.
Voltemos à defesa de Janete: “Enquanto tivermos amor…” Sim, podemos concordar com ela enquanto o verdadeiro amor é dado e recebido por ambos, pode haver um casamento bem sucedido. Uma grande parte do problema, então, repousa na compreensão da natureza do amor.
Parece haver muitas facetas nessa pequena palavra que, tão inadequadamente, tenta descrever uma variedade de emoções e relacionamentos humanos. Existe o amor de Deus, de mãe, da irmã menor, de amigos, na igreja, no lar. Deus é o autor e fonte do amor. O amor flui dele. Ele o criou nos seres humanos, sob as mais diversas formas. Esse amor, com suas muitas faces e variedades, está presente em um casamento bem sucedido.
Fundamentos para o amor, namoro e noivado (Consulte livros sobre esse tópico ao se preparar. Uma entrevista poderá ser boa aqui. Ela deve ser bem planejada, com bastante antecedência. Converse com um casal que seguiu o plano de Deus. Faça-lhes perguntas tais como: sobre quais fundamentos vocês estão construindo o amor?)
Primeiro orador:
Quando crianças, cantávamos na Escola Sabatina sobre o homem insensato que construiu sua casa na areia: “sobre a areia o néscio construiu… e a casa do néscio caiu”. Muitos edificam seus casamentos sobre a areia, e as paredes da esperança, da alegria e da segurança vem abaixo, muitas vezes esmagando pequenas criaturas enquanto caem.
Não se engane, as areias do egoísmo, orgulho e atração física, da impetuosidade, da precipitação, da falta de planejamento e incapacidade para prover apoio financeiro não darão sustentação à sua casa quando surgirem as tempestades. A rocha do firme fundamento é o conselho de Deus, a maturidade, os pianos bem estabelecidos e o companheirismo.
O noivado deve ser suficientemente longo para que o casal conheça bem o caráter e os traços de personalidade um do outro. Os estudos têm demonstrado que quanto mais longo for o noivado, melhor a adaptação após o casamento.
Segundo orador:
A Sra. White declara: “Muitos acham, demasiado tarde, que não se adaptam um ao outro, e a desgraça por toda a vida é o resultado de sua união.” “Freqüentemente dá-se o caso que pessoas, antes do casamento, tenham pouca oportunidade de se familiarizarem com os hábitos e disposições uma da outra, e, quanto ao que se refere à vida diária, são virtualmente estranhas quando no altar unem seus interesses” (O Lar Adventista, pág. 83).
A idade é outra consideração. Mudamos à medida em que amadurecemos. Aos 22 não somos, necessariamente, a mesma pessoa que éramos aos 17. O relatório do Burgess-Cottrell mostra que as esposas com menos de 19 e os maridos com menos de 22 tendem a não ter um bom ajustamento.
Isso nos leva a outra rocha sobre a qual construir – a compatibilidade. Alguém disse: “quando um homem e uma mulher se casam, eles se tornam um – os problemas começam quando eles tentam decidir qual dos dois!”
“Não há entre muitas famílias aquela polidez cristã, aquela verdadeira cortesia, deferência e respeito mútuo que deveriam preparar os membros para se casarem e constituírem por sua vez famílias felizes”, diz a Sra. White (idem).
Terceiro orador:
Enfim, Casados!
(As pessoas que apresentarem esta seção devem ser reconhecidas como tendo um lar feliz.)
O elemento principal em um novo lar é pôr Deus em primeiro lugar.
(Pode-se desenvolver o seguinte tópico)
O culto verdadeiro e a oração não são apenas para as crianças. Muitas vezes, quando há crianças presentes a oração é feita em uma linguagem demasiadamente simplificada – senão de bebê. Torne o culto interessante, mas permita que as crianças aprendam a dignidade de falar com Deus. Se houver sucesso na religião, haverá sucesso no casamento.
O aconselhamento após o casamento, muitas vezes, encontra a mesma resistência que o pré-conjugal. Por quê? Os mesmos motivos em ambas as situações. Ele se interpõe nas inclinações pessoais. O fator problemático é o EU. O sentimento de que “meus caminhos são mais importantes do que os de Deus”.
Finanças
Quando um jovem casal começa a estrada feliz do matrimônio, pode entrar em problemas financeiros. Aqui estão duas saídas que funcionam muito bem para ultrapassar essa pedra de tropeço na estrada.
A primeira é pôr Deus em primeiro lugar. A promessa de Deus para a pessoa que for fiei nos dízimos e ofertas são realmente verdadeiras e seguras na situação familiar. Que alegria receber o salário e pôr à parte aquilo que pertence a Deus e então um pouco mais como oferta! Não cometa o erro de separá-lo somente após ter acertado suas contas. Assim como o culto em família deve ser estabelecido desde a primeira noite, a fidelidade deve também ser estabelecida desde o princípio. Faça prova, e veja Suas bênçãos fluírem.
Unidade. Ao fazer considerações sobre o casamento, há muitos pensamentos sobre a unidade”. Menos romântico, porém não menos importante, é a unidade nas finanças. Conversem sobre esse assunto. Se houver desacordo, é melhor considerar cuidadosamente a matéria uma segunda vez. Preparem um orç
amento – juntos. Façam juntos as compras grandes. E juntos sejam fiéis a Deus nas finanças.
Alguns Projetos de Vida
Retrate várias encenações pequenas de um casal antes do casamento. Estruture de tal forma que a pergunta em cada caso seja: “No que vai dar esse relacionamento?”
(Atenção: Ao considerar as seguintes cenas sugestivas, lembre-se de que embora possa haver um pouco de humor, o objetivo do tópico é muito sério. Empenhe-se pelo realismo. Muito disso dependerá de estruturar cuidadosamente cada cena.)
Um casal discutindo sobre questões de pouca importância.
Um casal alegremente planejando o lar que gostariam de ter. (Mostrando verdadeira consideração mútua enquanto falam).
Um casal lendo a Palavra de Deus. Alguém pergunta: “Por que vocês fazem isso? Parece tão patético!” Resposta: “Porque gostamos”.
Casal discutindo sobre dinheiro. Ela falando sobre as lindas roupas e outras coisas que gostaria de ter e ele sobre um aparelho de som.
Retrate alguns lares constituídos há muito tempo, as cenas poderão ser como segue:
Marido e mulher comparando as dificuldades do dia. Cada um tentando mostrar que seu dia foi mais difícil. Ambos pensando apenas em si mesmos.
Marido e mulher comentando os acontecimentos do dia e mostrando verdadeiro interesse um pelo outro. Ambos sendo cordiais. A volta ao lar é um evento simples e feliz.
Sair correndo de manhã, sem fazer o culto.
Culto familiar no início do dia.
Outros tópicos sugeridos no “Planejamento do Programa”.
CONCLUSÃO
(Apresentadores – um casal feliz, altamente respeitado)
Mulher: Edgar Guest disse: “exige muito empenho transformar uma casa em um lar”. Que verdade! A vida de casados, assim como a de solteiro, é composta de pequenas experiências diárias: sair para o trabalho, preparar o jantar, brincar com as crianças, pôr o lixo para fora. São as coisas do viver diário. Em alguns lares isso é divertido. Mas em muitos, isso é motivo de constante tensão. Como será em seu lar?
Homem: Revisemos alguns fatos simples:
Deus deseja que você tenha um casamento feliz. Busque-O em primeiro lugar, mais e sempre.
Seus pais e/ou conselheiros desejam que você tenha um casamento feliz.
Mantenha o físico e o espiritual em equilíbrio, regidos pelo respeito e pelo princípio.
Faça sua escolha com olhos abertos.
Edifique sobre o firme fundamento com respeito aos aspectos financeiro, religioso e pessoal. Dessa forma, você estará construindo o seu lar sobre o firme fundamento – a rocha inabalável que é Jesus Cristo.
César André da Silva e Priscila |
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