Como é Deus

Objetivo do Programa: Descobrir quanto conhecemos a Deus e ressaltar a
necessidade que temos de conhecê-lo melhor.

Planos para o Programa: Selecione os oradores entre os jovens mais comunicativos e com boa dicção, e entregue as partes com bastante antecedência para que possam familiarizar-se bem com o texto.

Introdução: Uma inscrição numa antiga tumba norte americana diz: “Aqui jaz Lem S. Frame, que matou 89 índios durante toda sua vida. Tinha a esperança de chegar a matar cem ao fim deste ano, quando dormiu em Jesus em sua casa em
Hawks Ferry.”Você acha que essa inscrição reflete com exatidão a imagem de Deus, ou mostra alguém que não compreendeu seu verdadeiro caráter?

Desenvolvimento:

Primeiro orador:
Muito se tem discutido acerca de qual é a dose exata do amor e justiça que encontramos no caráter de Deus. O cristianismo barato imagina Deus como alguém que nunca faz mal a nada e com o tempo se ajustará para que todos possam
ir ao Céu. No outro extremo se encontram os que crêem que Deus busca qualquer oportunidade possível para destruir suas criaturas. Essa falta de compreensão acerca do caráter de Deus tem contribuído para que muita gente se afaste da
religião. E para que muitos outros mantenham uma religião de “fachada”, artificial, sem desfrutar de um relacionamento de amor com Deus.Felipe disse:
“Mostra-nos o Pai”. Jesus replicou: “Tenho estado convosco todo este tempo e todavia não me conheces? Quem vê a Mim, vê ao Pai.”Jesus veio a um mundo que tinha um conceito completamente errado de Deus, a fim de demonstrar como era o
Pai: como sempre foi e como sempre será.Vemos que um homem se achega à grande multidão junto ao lago. É um leproso. A medida em que avança, as pessoas se afastam. Mas Jesus lhe pede que se aproxime e lhe toca. Diz: “Eles crêem que
estás sob a maldição de Deus. Eu te limparei”. Quem está falando? É Deus quem faia!Vemos uma mulher sendo arrastada até Jesus. Seus acusadores estão dispostos a apedrejá-la imediatamente. Jesus disse: “Não te condeno. Vá e não
peques mais.” Quem é esse? É Deus. Nele, o amor e a justiça estão perfeitamente unidos. Assim é Deus.

Segundo orador:
O apóstolo Paulo nos diz que o caráter de Deus tem sido mal interpretado e mal entendido desde o princípio do mundo. As pessoas sabiam algo acerca de Deus antes, mas não o glorificaram como tal. Como resultado disso, se envaideceram em sua razão e seu néscio coração foi entenebrecido. Achavam que eram sábios, mas trocaram a incorruptível glória de Deus por imagens de homens
corruptíveis, de aves, quadrúpedes e répteis (Romanos 1: 20-23).Também é possível que transformemos mentalmente a Deus em algo que Ele não é realmente; para que isso ocorra, não é preciso que nos inclinemos diante de ídolos de
madeira ou de pedra. Se não compreendemos corretamente seu caráter, estamos adorando a um deus falso.Os últimos raios de luz, a última mensagem de misericórdia que há de ser dada ao mundo, consistem na revelação de Seu caráter
de amor. A menos que entendamos como é Deus, não seremos capazes de revelá-lo ao resto do mundo.Um dia Jesus e seus discípulos passaram junto a um cego (ver João 9:1). 

Os discípulos lhe perguntaram: “Rabi, quem pecou, este ou seu pais, para que tenha nascido cego?” (versículo 2). Sua pergunta estava baseada no conceito comum daquele tempo acerca de Deus e do mal.As pessoas dos dias de Jesus
acreditavam que a enfermidade e a morte eram o castigo arbitrário de Deus pelos erros, quer da pessoa ou de seus pais. Por causa disso, o enfermo tinha que suportar a carga adicional de ser considerado um grande pecador. O Senhor
corrigiu esse erro ao explicar que a doença e a dor são causadas por Satanás.Uma das mais astutas tramas do inimigo consiste em atribuir a Deus seus próprios defeitos de caráter, pois como resultado disso, milhões, ao longo dos
séculos, têm culpado ao Senhor pelo sofrimento, enfermidade e morte.João 3:16, 17 nos diz que Deus amou ao mundo de tal maneira que enviou seu próprio filho para redimir-nos. Ele não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por Ele. Esse é o evangelho! Essa é a redenção!

Terceiro orador:
Havia uma revolta popular contra Pilatos, governador da Judéia, e para restaurar a ordem na província, foi permitido que seus soldados invadissem o templo e matassem alguns peregrinos galileus que estavam oferecendo seus
sacrifícios.Os judeus comentaram com Jesus essa calamidade, não movidos pela compaixão e simpatia, mas pela profunda satisfação de que isso não tivesse acontecido com eles. “Por isso pensavam – devemos ser melhores, e estar mais favorecidos que essa gente a quem ocorreu essa desgraça”. Jesus sabia o que eles estavam pensando por isso disse: “Eu suponho que vocês pensam que isso ocorreu porque esses homens eram grandes pecadores, piores que vocês”. E
continuou: “Não é assim. A menos que vocês se arrependam, também morrerão”.Jesus não passa por alto a justiça de Deus. Na verdade, é muito importante conhecer a justiça e o juízo de Deus tanto como sua misericórdia.
Consideremos agora o lado da justiça no caráter de Deus.Sabemos que chegará o momento quando a misericórdia já não intercederá mais, e a justiça será aplicada.A Bíblia se refere a momentos do passado quando Deus “não perdoou”. Em
Gênesis 18, Abraão perguntou: “Destruirás aos justos com os ímpios? Suponha que haja cinqüenta justos na cidade. Pouparás a cidade se houver 50 justos nela?” E apelou à justiça de Deus ao declarar: “Longe de ti fazer tal coisa, matar o
justo com o ímpio… O Juiz de toda a terra não há de fazer o que é justo? “Você conhece o resto da história. O Senhor considerou que depois de certo ponto não se podia permitir que a iniqüidade e a rebelião continuassem, porque Ele é um
Deus de justiça. Não havia nem sequer dez justos, e Sodoma foi destruída. Mas foi preservado o punhadinho de justos que vivia ali.

Quarto orador:
Deus não podia perdoar Sodoma e Gomorra quando sua rebelião chegou a certo ponto. Outra situação quando Deus “não perdoou” se encontra em Romanos 11:21. Paulo escreveu aos cristãos de Roma para rogar-lhes que mudassem sua maneira de ser. Lembrou-lhes que quando eram “ramos silvestres” enxertados na nobre oliveira, Deus havia podado as ramas naturais porque haviam chegado a um ponto que já não podia perdoar.Uma terceira ocasião quando Deus “não perdoou”
por causa de Sua justiça aparece em li Pedro 2:5. Deus “não perdoou ao mundo antigo, mas guardou (só) a Noé, pregador da justiça, com outras sete pessoas, trazendo o dilúvio sobre o mundo.”O outro caso quando Deus “não perdoou”
engloba todo o universo. O pecado surgiu na presença de Deus. A rebelião se manifestou em sua corte, dirigida por um poderoso anjo. Embora Deus seja sumamente paciente, chegado o momento, teve que deter a rebelião. Você conhece
o resultado dessa guerra.A justiça de Deus parece sombria, não é? Não perdoou nem uma cidade, nem uma nação, nem um mundo, nem sequer o universo por causa do pecado!Como pode esse mesmo Deus encontrar misericórdia suficiente para perdoar a um pecador? Há esperança para cada um de nós porque em um caso mais Deus “não perdoou”. Em Romanos 8:32 nos diz que “Ele não poupou nem a seu próprio filho,
antes, por nós todos o entregou.”Se você estudar o sacrifício da cruz, descobrirá que esse foi o caso mais extraordinário quando Deus “não perdoou”.
Então vemos que Deus se deu a si mesmo. Não aparece na Bíblia um Deus que pede a Seu filho que se sacrifique, ou o Filho que suplica a um irado Pai que perdoe o pecador. Não existe tal coisa! Em vez disso, vemos o Pai e o Filh

o empenhados juntos nesse grande sacrifício.

Conclusão:

Um dia, há séculos, Jesus estava em íntima conversa com o Pai. Os anjos observavam. O ambiente estava carregado de suspense. Todos estavam assombrados porque o plano original de Deus havia fracassado quando o pecado entrou, e se
perguntavam o que faria Deus para levá-lo a cabo plenamente.Depois de muito tempo, Jesus saiu dessa estreita comunhão com o Pai e revelou que havia Se oferecido para morrer no lugar do homem. Deus deu todo o Céu ao dar Seu próprio filho. Vemos Deus e Jesus juntos, unidos, em um só propósito: o grande piano de redenção.Deus enviou Seu Filho Jesus em pessoa como a maior manifestação de si mesmo. Jesus é a maior descrição do amor do Pai; é a revelação suprema do caráter divino. “Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho … Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do Seu Ser…” (Hebreus 1;1-3).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *