A PALAVRA MAIS TRISTE

Tema: Solidão (Espiritual)

Objetivo:

1. Levar o jovem a formação de uma identidade espiritual;

2. Melhorar o relacionamento do Jovem com Deus, para que o sentimento de  solidão possa ser superado

 

Programa:

 

Bíblia: Logo no início do culto JA deve ser lido o Salmo  42, com o objetivo de levar os jovens a meditar no período de solidão da vida  de Davi. Ele pode ser ouvido como meditação em um CD narrado ou pode ser feita  uma leitura especial (com fundo musical) do mesmo.

 

Oração: Dois minutos de oração silenciosa, seguida por  uma oração feita pelo líder JA, Pastor ou outro líder da igreja.

Louvor: Três ou quatro pessoas podem dirigir cânticos

congregacionais (CDs JA), com divisão de grupos e vozes (7 min.).

1. Esperança, É Tempo de Ver Jesus

2. Só Pela Graça de Cristo

3. Descanso em Deus

4. Poder do Amor

5. Adorai

 

Reflexão: A Palavra Mais Triste

Um grupo de pessoas queria saber qual era a palavra mais triste.

– Na minha opinião, é a palavra morte – disse um homem idoso.

– Acho que é a palavra saudade – atalhou uma senhora.

– Para mim – disse um menino -, é a palavra só.

A solidão é, sem dúvida, uma das coisas mais tristes.

Deus, no princípio, disse:

“Não é bom que o homem esteja só.” Gên. 2:18. O desejo de associação uns com os outros, é uma característica do ser humano.

Aristóteles, filósofo grego, disse: “A vida solitária, sem companheiros, é contrária à felicidade do homem, um animal sociável.”

Há, pelo menos, três razões pelas quais as pessoas se sentem só. Uma delas é a falta de compreensão ou amor. Muitos estão

mergulhados em profunda solidão por não serem compreendidos e aceitos.

Em toda multidão existem pessoas solitárias. Vivemos juntos, não tão longe! O amor está se extinguindo. I Coríntios 13 é apenas poesia na experiência da maioria das pessoas.

A segunda razão pela qual as pessoas vivem sós, é o legalismo. Tentar a salvação mediante o esforço próprio, é andar só,

desamparado. Sem o auxílio de Cristo, o homem é como um ramo desligado da videira.

É uma lâmpada apagada, um violino sem cordas. Durante anos, Martinho Lutero, viveu uma religião solitária, baseada em obras humanas. Um dia, porém, entendeu que devia viver pela fé. Aliou-se a Cristo. “Não ando só, pois Cristo me acompanha”, diz o hino 382 do Hinário Adventista.

A terceira razão pela qual muitos vivem sós neste mundo tenebroso, é a falta do conhecimento de Cristo. Uns vivem sós por insistirem em ser cristãos sem a ajuda de Cristo; outros vivem sós por ignorarem a força da presença mais inspiradora que um ser humano pode desejar; a presença do Salvador Jesus.

H. D. Thoreau fez uma pergunta um tanto esquisita: “Por que hei de sentirme sozinho? Por acaso, não está o nosso planeta na Via Láctea?” Nosso planeta está numa galáxia que, por sua vez, se acha rodeada de incontáveis galáxias. Mesmo assim, há milhões e milhões de pessoas sofrendo a dor da solidão, porque não têm amigos e, principalmente, Cristo.

Envolvimento: Dividir a Igreja em 4 grupos que procurarão reunir o maior número de situações em que a solidão é representada na Bíblia.

Ganhará o concurso o grupo que trouxer o maior número de situações e seus respectivos textos bíblicos. (10 min.)

Testemunho: Convidar uma pessoa para dar o testemunho de sua experiência pessoal com Deus, seguida de uma oração, ou a narração da seguinte história. (7 min.)

 

Mensagem: João 5:1-18

Enquanto é narrada, a história pode ser encenada silenciosamente por um grupo de jovens. Também poderá ser passado um desenho bíblico em telão que contenha o trecho central da mensagem, ou preparada uma meditação sobre ela.

“Era festa em Jerusalém. A cidade estava cheia de pessoas, que vinham de todas as partes. Era uma daquelas festas em que se há muito para ser feito por si mesmo, tanto que não se têm tempo para atender outros.

Jesus havia curado o filho de um oficial do rei quando resolvera ir a festa

em Jerusalém. Ele viu todas as pessoas com seus afazeres e obrigações, todas com muita pressa.

Foi a porta das ovelhas. Era um local muito procurado não por ricos e nobres, mas por uma grande multidão de enfermos e

solitários. Naqueles local havia um tanque, um lugar milagroso onde pessoas podiam ser curadas.

Jesus aproximou-se de um homem que há trinta e oito anos buscava resolver seu problema. Era um entre tantos que estavam

naquele lugar esperando a cura. Jesus viu seu coração, aproximou-se e disse:

“Filho, queres ser curado?”

Aquele homem não entendeu bem a pergunta, mas acreditou nEle e abriu seu coração: “Senhor, eu estou tão só” foi esse o

apelo de seu coração. Ele vivia em um lugar de milagres, haviam tantas pessoas, mas ele se sentia só.

Às vezes, também, nos sentimos só. Sozinhos mesmo com toda a multidão de amigos, sozinhos mesmo estando na igreja, cantando no coral, participando do clube de desbravadores, nos sentimos só mesmo na companhia de nossa família e então clamamos: “Senhor, estou tão só.”

Jesus aparece e traz a solução. Mas qual e Sua solução?

Jesus preenche o sentimento que conduz a solidão espiritual.

Você consegue percebê-lo ao seu lado? Ele está perguntando: o que queres? Se você se sente só, neste sábado, diga isto a

Jesus. Ele é a resposta a solidão que seus amigos não resolvem, que sua família não preenche, que a igreja não supre.

O encontro de Jesus com este homem não ficou só naquele momento. A história diz que mais tarde Jesus o encontrou de novo e esses encontros tronaram-se freqüentes.

Jesus quer encontrar-se freqüentemente com você.

Gostaria você de ter vários encontros com Jesus? Você pode começar aqui. No tanque do Betesda aquele homem deixou de se sentir só, nesta tarde você também tem a oportunidade de deixar aqui solidão espiritual.

 

Cântico: Não ando só – Hinário Adventista, 382.

 

Oração.

 

Autores: João Rubens Fagundes, Genilson Moura, Atila Calhau, James Gusmão, Oséias Oliveira, Jerry do Nascimento, Jônatas Lira, Anadissou Santos. SALT-IAENE – BA

 

 

 

Central de Diretores JA

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