Fonte: Central de Diretores JA
Objetivos do Programa: Ajudar os jovens a entenderem como Deus nos valoriza e apóia. Reconhecer que necessitamos experimentar o poder de animar-nos e elogiar-nos uns aos outros.
Você precisará adquirir o seguinte material: Papel ou cartolina branca; lápis ou caneta; envelopes; Bíblias; fita adesiva; cartões de 3cm x 4cm; quadro-negro e giz ou projetor de transparências, ou cópias para cada jovem em papel. Se desejar usar o projetor, deverá ter uma só transparência com Filipenses 1:3-8, de modo que todos vejam a passagem bíblica. Leia a passagem bíblica e pense nas perguntas a discutir. Em seguida, escreva as 4 perguntas da seção DEUS NOS ANIMA em papel, cartolina, quadro-negro ou transparência.
INTRODUÇÃO
Se alguma vez você teve um mau dia, enfrentando um problema que o arrasou, ou simplesmente está triste e deprimido, provavelmente você saberá a importância que uma palavra gentil e de ânimo pode ter.
Aqueles em quem mais confiamos, freqüentemente não nos animam tanto quanto gostaríamos. A responsabilidade de animar, de todos os modos, é não somente dos demais, mas é nossa também. Devemos dar o primeiro passo em estar dispostos a dizer essas palavras e a responder de forma que anime aos demais.
DESENVOLVIMENTO
Primeira parte: Interpretação
Esta atividade visa examinar como as pessoas respondem quando são elogiadas e animadas em vez de ser desaprovadas e tratadas com negativismo. Peça a 4 jovens, de ambos os sexos, que sejam espontâneos e que se sintam à vontade no grupo, para ajudarem nesta atividade. Escolha um dos exemplos a seguir ou crie um outro. Realize a interpretação duas vezes, e em cada vez utilize jovens diferentes. Na primeira interpretação, o “iniciador” deverá apresentar a situação e responder tão honesta e normalmente como lhe seja possível, ao que o “respondendo” dirá. O “respondedor” deve mostrar-se positivo, ajudando e animando o outro. Na segunda interpretação, o “respondedor” deve mostrar-se negativo, crítico e malvado, enquanto o “iniciador” reagirá como o faria, normalmente, em tal circunstância.
Interpretação l
Iniciador: Sara é uma estudante de faculdade. Chega em casa depois de haver sido reprovada no exame de Biologia. Sente-se péssima. Ela estudou um pouco, mas não como devia. Aliás, foi ver um filme com suas amigas na noite anterior ao exame. Sara normalmente é uma boa estudante, seu próximo exame é em dois dias.
Respondedor: A mãe de Sara.
Interpretação 2
Iniciador: Davi é um membro da equipe de futebol da escola, que perdeu um importante jogo. A equipe não jogou muito bem, mas Davi se sente particularmente mal porque deixou cair a bola que a outra equipe recuperou e os fez ganhar pontos. Davi deseja sair do time. Foi conversar com seu amigo depois do jogo.
Respondedor: João, o melhor amigo de Davi, que acabou de assistir o jogo.
Quando as interpretações forem concluídas, faça as perguntas seguintes ao grupo e dê tempo suficiente para que compartilhem seus pontos de vista:
De que forma os finais das interpretações são diferentes? Que palavras soaram mais consoladoras? Arrasadoras? É bom, algumas vezes, ser negativo ou desencorajador? Quando? Qual é a diferença entre ser uma pessoa crítica e negativa e ser uma pessoa honesta?
Pense em alguém que o tenha desanimado ou intimidado. Como você reagiu? Quando você se encontra com pessoas positivas, age e fala de forma diferente do que quando passa tempo com pessoas negativas?
Segunda parte:
Deus nos Anima
Se vamos animar aos demais, devemos valorizar a nós mesmos. Precisamos crer que aquilo que dizemos e falamos tem um impacto sobre os outros. O amor de Deus, provado e demonstrado na pessoa de Cristo, é o que nos dá mérito e é nosso exemplo. A Bíblia é a palavra de Deus que nos anima. Nos lembra quem somos e o que somos capazes de fazer.
Leia estas referências bíblicas e use as perguntas da discussão:
Isaías 43:1-7 – Essa passagem nos fala acerca de pertencer a Deus. De que modo anima saber que pertencemos a Deus?
I Pedro 2:9 – Complemente essa passagem usando palavras descritivas para enfatizar “linhagem escolhida”, “sacerdócio real” e “nação santa”. Escolha palavras como “os amigos pessoais de Deus”. Como você
se sente ao ser escolhido para algo tão importante?
I João 3:1 – Pertencer à família de Deus é como ter os pais ideais. Descreva a Deus como um pai ideal. De que forma os pais ideais fazem com que seu filhos animem uns aos outros?
Elogiar aos demais é cada vez mais fácil quando gostamos e respeitamos as pessoas que estamos apoiando. Mas Jesus demonstrou a necessidade de apoiar quem está ao nosso redor, não importando quem seja ou como nos sintamos em relação à essas pessoas.
Divida os jovens em grupos de 4 ou 5. Entregue a cada grupo uma Bíblia e peça a cada grupo que leia Lucas 19:1-10 ou João 8:1-11. Entregue papel e lápis a todos. Mostre as perguntas seguintes (que deverão
estar escritas em cartolina, quadro-negro ou transparência).
Cada grupo deverá selecionar uma pessoa para anotar as respostas à cada uma destas perguntas:
Que palavras ou ações ajudaram a animar a pessoa com a qual Jesus falou? Por que as coisas que Jesus fazia ou dizia animavam? Nas duas situações, Jesus animou a pessoas a quem os demais rebaixaram. Que
risco Ele correu ao fazer isso? Que mudanças devem ter ocorrido na vida desta pessoa como resultado de seu encontro com Jesus?
Reuna os membros de cada grupo para que voltem a ser um grupo só. Peça a um membro de cada grupo que explique a passagem bíblica que escolheram e compartilhe as respostas com os demais.
Depois que cada grupo participar, peça aos jovens que pensem nas vezes em que suas vidas foram mudadas porque alguém tomou tempo para animá-los. Prepare-se para contar-lhes acerca de alguma experiência que tenha ocorrido em sua vida.
Terceira parte: Paulo nos Anima
O apóstolo Paulo também se deu conta da importância das palavras positivas e animadoras. Muitas de suas cartas começam com palavras de consolo e motivadoras.
Distribua lápis e as cópias de Filipenses 1:3-8. Peça aos membros do grupo que leiam, de forma silenciosa, a passagem inteira e que sublinhem as palavras ou frases apoiadoras.
Peça a vários jovens que falem as palavras que sublinharam e digam porque as acharam tão importantes.
Baseado nesse estudo e experiência individual, defina a palavra “animar”. Escreva as definições do grupo em uma cartolina ou quadro-negro.
Faça uma lista de palavras de ânimo para apoiarem-se e animarem-se uns aos outros. (Inclua idéías taís como: “Você está muito bem!”, “Você fez um bom trabalho!).
Explique que animar os outros inclui palavras e ações. Pergunte: Como devemos agir para animar os demais? Enumere as respostas no quadro-negro.
Leia Colossenses 3:12-16. Compare a referência bíblica com a lista de ações que você escreveu. Pode acrescentar mais alguma coisa?
Por que é importante usar mais que palavras ao animar os outros?
Quarta parte: Os amigos nos animam
Nesta parte do programa, colocaremos o ato de animar em ação.
Distribua os cartões de 3 x 4. Entregue também um envelope a cada jovem. Peça que cada um escreva seu nome no envelope e o pregue com fita adesiva em algum lugar do salão.
Peça-lhes que escrevam o nome de outra pessoa do grupo no cartão. Um nome em cada cartão.
Peça que t
odos escrevam palavras de ânimo e elogio nos cartões. Devem fazê-lo da forma mais pessoal possível. As palavras de elogio podem incluir tudo o que se relaciona com o caráter ou espiritualidade.
Quando todos terminarem, deverão colocar os cartões dentro do envelope correspondente. No final do programa, cada jovem deverá pegar seu próprio envelope, sentar-se, ler o que diz o cartão… e alegrar-se!
CONCLUSÃO
Termine o programa com um hino apropriado e uma oração animadora.
Deixe um comentário