Autora: Marama A. B. França. – Itabuna – BA
Objetivos do Programa:
1 Mostrar aos participantes, que problemas não podem nos impedir de alcançar a felicidade. 2 Mostrar que Deus pode fazer milagres no coração, mesmo que não os faça no corpo.
Planos para o programa:
O Culto JA pode ser encenado como a peça sugerida, ou um narrador pode ir comentando a história, por partes, enquanto o programa se desenvolve.
Pedir que a igreja traga o hinário Adventista para o Culto JA.
Providenciar uma cama onde, na encenação, Fanny Crosby irá morrer ao final do programa.
Ter um pano para cobrir (pode ser lençol) Fanny Crosby velhinha.
Realizar a troca da Fanny velhinha pela nova, por ocasião da Volta de Cristo, com muita discrição.
Louvor: CDJA 2000 – Sorria, Tu és minha canção; Jesus muito obrigado.
Oração: Orar pó pessoas que possuem sérios problemas na vida, e tem perdido, por isso, a felicidade. Pode ser dada a oportunidade aos membros da igreja para se levantarem e apenas citem o nome da pessoa que está nesta condição, sem
mencionar o problema. Logo após, um líder da igreja deve orar por estes nomes.
Encenação:
Parte 1 – O Bebê
Narrador: Fanny Jane Crosby nasceu em 1820. Seu nascimento foi festejado como o nascimento de qualquer outro bebê. Era um bebê tão lindo com aqueles olhinhos azuis… Mas um dia o papai, olhando bem para ela, achou que seus olhinhos estavam diferentes.
Pai: Querida, venha aqui. Veja os olhos da Fanny. Não parecem inflamados?
Mãe: Vamos levá-la ao médico.
Narrador: Foi o que a mãe e o pai fizeram. Aprontaram o bebê e foram ao médico.
Fanny tinha apenas 45 dias de vida quando o médico examinou e disse:
Médico: É um bebê muito forte. Só os olhinhos, precisam de cuidados. Vou passar um colírio e logo ela ficará boa.
Narrador: Então o médico colocou o colírio nos olhos de Fanny, que chorou muito e não parava de chorar depois do remédio.
Em casa, os pais de Fanny observaram algo estranho em seus olhos e chamaram novamente o médico. Ele examinou seus olhos novamente e abaixou a cabeça dizendo:
Médico (cabisbaixo e com tristeza): Sinto muito lhes dar esta notícia… mas… Fanny está cega e nunca mais voltará a enxergar.
Pai: Não, não é verdade! (o pai grita).
Mãe: Não! Ela não vai nos conhecer! (A mãe chora). Não vai saber das coisas… nunca verá uma manhã de sol…
(os pais saem de cena chorando, em seguida, sai o médico também).
Louvor Especial: Música sobre o amor, grandeza ou milagres de Deus.
Parte 2 – A Infância
Narrador: O bebê, sem saber de nada, continuava sorrindo. Ela era tão alegre! Os meses se passaram e os anos também. Fanny agora já estava com 4 anos. Para andar, ela ia apalpando em tudo e quantas vezes caiu! Mas, , mesmo assim, era uma criança muito feliz.
(entram em cena Fanny e a avó)
A Avó de Fanny gostava de contar histórias da bíblia para ela. Que pena que Fanny não podia ver as figuras! Mas ela ouvia com muita atenção.
Vovó: Sabe Fanny, Jesus ama tanto você que morreu para que você pudesse viver.
Fanny: Ele morreu por mim, vovó? (Fanny chora). E o que eu posso fazer por Ele? Eu O amo muito.
Vovó: Minha netinha, você pode dar a Jesus o seu coraçãozinho.
Narrador: Ah! Não existiu nenhuma dúvida naquele momento. Fanny entregou seu coração e sua vida naquele instante. Agora Fanny se tornou mais feliz ainda. Era a menina mais feliz da redondeza. Vivia no escuro, mas dava prazer e conforto a todos que a viam. Fanny era linda!
Sua família gostava muito de cantar nos cultos (entram o pai e a mãe e representam um culto com Fanny e avó) e Fanny cantava com tanto prazer que todos paravam o que estavam fazendo para ouvi-la cantar (a família representa que está cantando enquanto se usa música de fundo – hino n° 240 do Hinário Adventista).
Testemunho Bíblico:
Quando Deus não cura o corpo
Solicitar a um jovem que faça uma rápida análise da vida de Paulo, usando como base o texto de II Corintios 12:7-10. Podem ser usados os seguintes tópicos:
a.. Espinho na carne = dificuldades com a visão;
b.. A cura não era o melhor;
c.. Paulo aceitou a vontade de Deus;
d.. Isso não o impediu de ser o grande servo de Deus que foi.
Parte 3 – A compositora
Narrador: Uma tarde sua mãe estava lavando a louça quando ouviu um cântico maravilhoso (Fanny estava cantando o hino n° 340).
Mãe: Filhinha que música é esta e onde você aprendeu? Eu não conhecia…
Fanny: Mãe, você nunca ouviu esta música porque ela acabou de sair daqui do fundo do meu coração.
Narrador: Mãe e filha se abraçam e agradecem a Deus pelo dom de poesia dado a Fanny. (mãe e filha ajoelham e representam uma oração, depois saem de cena).
Envolvimento
Dividir a Igreja em grupos e organizar um concurso sobre hinos compostos por Fanny Crosby. Dar 5 minutos para os participantes localizarem o maior número de hinos compostos por Fanny e que estejam no Hinário Adventista.
Lista completa dos Hinos compostos por Fanny Crosby: 3, 16,3 53, 74, 76, 125, 181, 182, 191, 194, 209, 215, 219, 240, 254, 289, 318, 329, 340, 346, 353, 374, 399, 414, 438, 534,, 564, 563, 575.
Parte 4 – Final quando Jesus voltar
(Fanny idosa é colocada e uma cama.)
Narrador: Fanny, durante a sua vida, fez 6.000 músicas para Jesus. Muita gente até hoje canta hino que ela fez. Cega e feliz, ela disse uma vez: “Eu sou feliz por ser cega, porque eu nunca vi ninguém, mas quando eu morrer, a primeira pessoa que eu vou ver, será Jesus.”
Fanny morreu bem velhinha, com 95 anos de idade e apesar de seus olhos não enxergarem as belezas terrenas, naquelas manhã gloriosa quando Cristo voltar, Fanny verá a Cristo como escreveu em seu hino… (Slides da volta de Cristo e
Fanny idosa é trocada pela Fanny jovem que eleva da cama como que enxergando a volta de Cristo enquanto alguém canta o hino n° 438).
Louvor Especial: Solo do hino “Hei de vê-Lo” – Hinário Adventista, n° 438
Conclusão
Fanny Crosby escreveu 28 hinos de nosso Hinário Adventista. Alguns dos mais conhecidos são: 3 (O Deus eterno Reina), 191 (Quero estar ao pé da cruz), 240 (Bendita Segurança), 254 (Não consentir), 399 (Salva-me também), 414 (Santa hora
de oração), 438 ( Hei de vê-Lo), 575 (silêncio).
Encerrar enfatizando a valorização e gratidão que devemos ter pelo que temos e somos.
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Fonte: Revista Ação Jovem 1° Trimestre de 2001
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