Programa : Fiéis a toda prova |
Objetivo:
Mostrar aos jovens que Deus pede que sejamos obedientes às suas instruções e que Ele sempre nos protegerá.
I – ORADOR I
DANIEL – Fiel a toda prova, até mesmo no comer e beber
Dan. 1:8-9; 6:16-22
A determinação de Daniel em ser fiel a toda prova (Dan. 1:8)
Os adolescentes do povo judeu estavam exilados, separados dos pais, dos líderes religiosos, do apoio da família e de outros irmãos de igual propósito. Eles eram só quatro decididos a se manterem fiéis, aliás, quem tomou essa corajosa decisão pelo visto foi Daniel, os outros três o acompanharam, e os demais jovens judeus fracassaram (Dan. 1:8). Havia outros judeus entre eles, mas que não tomaram tal decisão.
Embora estivessem no centro do poder pagão, sede do domínio de satanás, nem por um momento Daniel vacilou, e se associaram a ele mais três companheiros.
O que Daniel e seus amigos rejeitaram? Eram carnes imundas, preparadas por métodos pagãos que não cuidavam da drenagem do sangue, oferecidas em rituais sagrados aos ídolos pagãos com significados que engrandeciam a satanás, tudo regado com bebidas fortes, naquele tempo principalmente o vinho, também muito usado em rituais religiosos. Pois, entre centenas de pessoas, até mesmo entre outros judeus, esses quatro decidiram pela fidelidade a seu DEUS.
Daniel estava com 17 anos quando foi levado para Babilônia.
Daniel e seus três amigos não vacilaram onde nossos dois primeiros pais experimentaram a queda, e onde hoje o mundo inteiro, com poucas exceções, cai todos os dias.
Como andam suas reações às pressões do dia a dia? Estão querendo alterar sua cultura, distorcendo claros valores bíblicos, com a intenção de menosprezar ou invalidar a sua experiência com Deus? Querem lhe oferecer um alimento “nada espiritual”, afastando você de um contato diário com a Palavra?
SADRAQUE, MESAQUE e ABEDE-NEGO – Fiéis a toda prova, até mesmo diante da morte (Dan. 3:11-12)
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, foram fiéis na questão da adoração da estátua de ouro. O rei, em seu orgulho, quis selar o conceito de que ele não era apenas a cabeça de ouro, e sim, a estátua toda, que seu reino não passaria a outro como disse Daniel. DEUS esteve com eles até dentro do fogo.
Enfim, para estes jovens havia um plano por parte de DEUS. Na verdade, era DEUS, agora, por meio desses quatro jovens, que governava Babilônia, império de satanás, para que este nada fizesse de mal ao povo. Por isso eles foram preservados com vida, mas nem sempre DEUS mantém a vida de seus servos, como foi o caso de Estevão.
ORADOR II
3 – JOSÉ – Fiel a toda prova. Recusou contaminar-se com a mulher do seu senhor.
Gen. 39:7-9
Um grande exemplo de fidelidade na Bíblia é José, ele foi fiel aos pais, ao patrão e na provação. Como jovem de 17 anos, José foi vendido na escravidão, exportado longe dos seus familiares, da sua terra, de tudo que conhecia e amava. Mesmo assim, foi fiel. Qual foi o segredo do compromisso deste jovem? O simples fato de que José tinha um Deus grande, um Deus fiel, um Deus que não voltava pra trás nas suas promessas, que disse, “Nunca te abandonarei, não de deixarei”. José confiava neste Deus, e por isso tornou-se um jovem e depois, um homem fiel.
José recusou, contaminar-se com a mulher do seu senhor, ele disse a ela: Estando eu aqui meu senhor não se preocupa com o que se passa na casa, e entregou nas minhas mãos tudo o que tem.
Ninguém há maior que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, pois és sua mulher. Como, pois, posso cometer este tão grande mal, e pecar contra Deus” Gênesis 39:8-9
A fidelidade a Deus demonstrada por José é um exemplo para a juventude de hoje, que está cercado por fortes provações. A fidelidade de José também foi um dos motivos pela prosperidade que Deus derramou em sua vida. Também foi responsável pelo cumprimento dos sonhos de Deus em sua vida, levando-o a ser o governador do Egito.
José foi fiel com Deus, e Deus retribuiu essa fidelidade, pois Deus sempre é fiel.
REFLEXÃO
Fidelidade talvez seja uma das qualidades mais raras em nossos dias . . .Conta-se a história de dois homens, amigos desde infância, que foram chamados para o exército americano para servir na Guerra de Vietnã. Passaram por muitas experiências horríveis, combates infernais, sempre juntos, até que um dia, depois da retirada de uma batalha especialmente feroz, um deles chegou na base sozinho. Perguntou para todos se alguém havia visto seu amigo. Finalmente um soldado informou-lhe de que a última vez que o viu foi no meio da batalha, quase morto de uma baleada fatal. Na hora, o amigo resolveu voltar e tentar salvá-lo. Todos procuraram impedi-lo, pois parecia que não tinha chance dele sobreviver. Mas ele foi. Com bombas explodindo por todos os lados e balas cantando pelo ar, finalmente encontrou seu companheiro.
Horas depois, totalmente exausto, o soldado chegou na base carregando seu companheiro nos braços, morto. Alguém ousava dizer, “Viu, não falamos que não adiantava nada? Já está morto, e você arriscou sua vida por nada!”
“Não, mas você está enganado” respondeu o amigo. “As últimas palavras que ele falou antes de morrer foram “Eu sabia que você viria.”
CURIOSIDADES
O Destino dos Apóstolos.
Todos os apóstolos que andavam com Jesus morreram como mártires, com exceção de dois: Judas Iscariotes, que traiu Jesus e acabou se enforcando, e João, que após ser exilado na ilha de Patmos, obteve a liberdade e morreu de morte natural. Com os demais apóstolos ocorreu o seguinte:
Paulo – Não era apóstolo oficialmente, foi considerado apóstolo do gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos. Foi decapitado em Roma por ordem de Nero.
Matias – Ficou no lugar de Judas Iscariotes, foi martirizado na Etiópia.
Simão O zelote – foi crucificado.
Judas Tadeu – Morreu como mártir pregando o evangelho na Síria e na Pérsia.
Tiago (O mais Jovem)- Pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado.
Tiago (O mais Velho) – Pregou em Jerusalém e na Judéia. Foi decapitado por Herodes.
Mateus – Morreu como mártir na Etiópia.
Tomé – Pregou na Pérsia e na Índia, sendo martirizado perto de Madras no monte de São Tomé.
Bartolomeu – Serviu como missionário na Armênia, sendo golpeado até a morte.
Filipe – Pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierápolis.
André – Pregou na Grécia e Ásia Menor. Foi crucificado.
Simão Pedro – Pregou entre os judeus chegando até a Babilônia, esteve em Roma, onde foi crucificado com a cabeça para baixo.
ORADOR III (Encerramento)
Mta 4:1-11; 26:36-46; 27:27-43
Muitos são os exemplos de pessoas que se mantiveram fiéis a Deus, mas ninguém foi tão provado e permaneceu fiel a Deus do que o nosso Senhor Jesus Cristo, pois Ele foi:
Rejeitado, torturado, cuspido, escarnecido, maltratado, injustiçado e por fim morto de um forma tão humilhante e dolorosa.
No Getsêmani, o sofrimento foi tanto que nosso Senhor gotejou sangue, tudo por nos amar tanto
Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e caçoaram dEle, pedindo para que identificasse quem O estava batendo, e
esbofeteavam a Sua face. De manhã cedo, Jesus surrado e com hematomas desidratado, e exausto por não dormir, foi levado a Jerusalém para ser chicoteado e então crucificado. Os preparativos para as chicotadas são feitos: o prisioneiro é despido de Suas roupas, e Suas mãos amarradas a um poste, a cima de sua cabeça
O soldado romano dá um passo a frente com um chicote com várias pesadas tiras de couro com 2 (duas) pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda a força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele.
Então, conforme as chibatadas continuam, elas cortam o tecido debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura. As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subsequentes chibatadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado.
Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado. Então, Jesus é desamarrado, e Lhe é permitido deitar-se no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados Romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que clamava ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os Seus ombros e colocam um pau em as Suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena.
Autor: Roberto Carlos O Carvalho
Colaborador: Roberto Carlos Oliveira Carvalho |
Deixe um comentário