Mães de especiais

Objetivos do Programa 

Descobrir os valiosos ensinamentos de algumas mulheres de Bíblia que nos ajudam a crescer espiritualmente e a encarar a vida espiritual de um ponto de vista feminino. Homenagear as mães. 

Planos para o Programa 

Entregue as partes do programa com bastante antecedência, de forma que as participantes sintam-se bastante familiarizadas com sua parte. 
As participantes podem estar vestidas com roupas da época da Bíblia, para uma melhor apresentação. 

Desenvolvimento 

Ana: Meu nome é Ana e cheguei a ser mãe por causa da minha fé. Eu era uma mulher estéril. Mas logo me tornei mãe e fiquei completamente realizada. Depois disto meu nome não é mais mencionado na Bíblia. A revelação de Deus passa a falar sobre meu filho, Samuel, ele a quem tanto pedi ao Senhor. Meu marido era um bom homem. Ele sempre ia até Siló adorar no santuário, a cada ano. E eu sei que ele me amava muito mais do que amava Penina, sua outra esposa. Na realidade para Elcana, meu marido, o único problema é que eu não podia dar-lhe filhos… Muitas vezes eu chorava e ele me perguntava porquê tantas lágrimas. Ele dizia: será que eu não sou melhor para você do que dez filhos? Mas não era a mesma coisa. Elcana se resignava facilmente à minha condição de mulher estéril. Acho que ele não tinha uma fé muito firme. Por outro lado, eu acreditava cegamente que Deus poderia dar-me um filho. E sabia que Ele me daria, um dia. Mais ainda, eu achava que Deus tinha grandes planos para a minha vida e que estava me preparando para algo grandioso. Você pode chamar de intuição, inspiração divina, ou qualquer outro nome. A verdade é que alguma coisa me fazia persistir na oração por este menino. Em certas ocasiões, eu me desligava completamente de tudo ao meu redor e fixava meu olhar somente em Deus. Quando Elcana e eu fomos às festividades de Siló, entrei no Santuário como nunca antes e despejei minha alma diante do Senhor, pedindo que Ele me concedesse o filho que eu tanto desejava. Disse a Deus que eu não ia desistir e não ia parar de orar até que Ele respondesse minha prece. Desejava tanto ter um filho para dedicá-lo ao Senhor! Minha fé me mantinha agarrada ao Deus vivo, com todas as forças. E então Deus me respondeu! O Senhor me deu Samuel, o filho que eu tanto queria ter! Se foi difícil entregar esse filho tão desejado a Deus? Sim, foi muito difícil, mas eu havia feito uma promessa ao meu Senhor. Eu sabia que ele estava em boas mãos e que Deus o protegeria de todo mal. 
Continuei orando por Samuel e hoje desejo que, como eu, todas as mães do mundo possam reconhecer que é Deus quem nos dá os nossos filhos. Quando fizerem isso, estarão mais dispostas a dedicar seus filhos ao Senhor, que os criou para a bênção de muitos. 

Agar: Meu nome é Agar. Fui tirada do Egito quando era uma menina, e fui vendida como escrava. Eu trabalhava na casa de Sara, entre muitos criados e criadas, mas ela gostava muito de mim. Os problemas entre nós começaram quando Sara sugeriu que seu marido Abraão tivesse um filho comigo, já que ela não ficava grávida. Ela achava que meu filho com Abraão seria o filho da promessa. Sara pensava que era impossível oferecer maior honra a uma escrava do que fazendo isto. Mas Deus não estava de acordo e esse ato foi um grande pecado diante dEle. Eu passei a olhar com desprezo para Sara, minha senhora, mesmo antes de meu filho Ismael nascer e procurava estar o mais longe possível dela. Mas logo em seguida, quando Sara deu à luz a Isaque, comecei a sentir ciúmes dela. Nossos filhos perceberam essa situação e Ismael começou a brincar com Isaque. Foi então que Deus disse a Abraão que me mandasse embora de sua tenda. Então saí daquele lugar, com meu filho Ismael e seguimos rumo ao deserto. Eu havia aprendido a ter o conhecimento do Deus verdadeiro enquanto vivi com meus amos. Pela graça de Deus, a fé havia brotado em meu coração. E Deus teve compaixão e um cuidado especial comigo e meu filho. Por duas vezes eu tive o privilégio de ser testemunha da aparição do anjo do Senhor. A primeira vez foi quando eu fugi… A segunda, foi no deserto, quando Ismael estava chorando de sede. Ali o Senhor me disse que faria de meu filho uma grande nação. Eu sou mencionada na Bíblia por mais razões do que meramente estimular a simpatia quando estava sozinha no deserto. Eu sou um elo na cadeia da graça infinita de Deus. Meu nome é Agar e Deus teve compaixão de mim. 

Leia: Meu nome é Léia e todos diziam que meus olhos eram ternos. Sobre Raquel, minha irmã, todos diziam que ela era bonita. Quer dizer, em beleza eu não poderia ser comparada com Raquel. Minhas feições eram comuns. Apesar de não ser uma mulher feia, também não me considero uma mulher atraente. Apesar de eu não ser a mais bonita, recebi uma bênção muito mais rica do que Raquel: ela teve apenas dois filhos, José e Benjamim. Destes dois, José foi vendido como escravo e deu origem a uma das tribos desonradas de Israel. Quanto à tribo de Benjamim, foi quase que totalmente eliminada devido a um terrível pecado nacional em que se envolveu. Quando Eliézer Chamou Rebeca para se casar com Isaque, ela pôde partir como uma filha livre. Mas as coisas mudaram rapidamente. Meu pai praticamente me vendeu… Jacó teve que trabalhar durante sete anos para se casar comigo. E além disso Labão enganou a Jacó e foi seu cúmplice, porque Jacó desejava casar-se com minha irmã, Raquel. Mas eu tinha algo em meu favor. Deus havia colocado a fé em meu coração. Quando nasceu meu filho Rúbens, louvei ao Senhor porque Ele havia olhado para mim. Depois, quando nasceu Simeão, fiquei muito contente porque Deus estava me consolando do ódio do qual eu era vítima. Mais tarde nasceu Levi e me alegrei porque meu marido me amaria. Mas quando nasceu Judá… já não existia egoísmo em meu coração, somente agradecimento. Então eu prometi que dali em diante eu sempre e somente louvaria ao Senhor. Por tudo isso cheguei à conclusão de que Deus não vê as coisas da mesma maneira que nós. Há dois tipos de beleza… a beleza que Deus nos dá ao nascermos, mas ela logo se vai. E a outra é a beleza que Deus concede através de Sua graça, quando nascemos de novo. Essa é a beleza que eu mantenho para sempre! 

Débora: Meu nome é Débora. Em meu tempo, quase todos os povos da Palestina haviam sido derrotados pela força dos cananeus. Jabim, o rei dos cananeus, vivia em Hazor e dominava Israel por meio das forças armadas. Jabim tinha um exército potente, especialmente temido por seus novecentos carros de ferro. Ninguém podia vencê-los. O povo de Israel que morava na parte baixa tinha que pagar impostos ao rei Jabim e viviam em condição de escravos. Só quem morava na região montanhosa ainda conservava sua liberdade, simplesmente porque os carros de ferro de Jabim não se adaptavam ao terreno montanhoso. Os que moravam nas regiões montanhosas como Efraim, tinham, entretanto, uma certa organização e haviam resistido heroicamente. Meu marido se chamava Lapidote, e morávamos embaixo de uma palmeira entre Ramá e Betel, na terra de Efraim. Eu os havia inspirado à resistência e por isso me chamavam mãe de Israelle. Eu sou uma mulher inteligente e tenho o dom da profecia e da música. Eu sempre lembrava meus compatriotas sobre a história da libertação do Egito, a passagem pelo Sinai e lhes profetizava dias melhores no futuro. Como juíza, eu administrava com justiça e aconselhava a todos que precisavam de guia. Minha reputação era sólida e inspirava confiança nos demais. Com a ajuda de Baraque, organizei um exército pequeno entre o povo. Treinei e aconselhei o chefe desse exército, o próprio Baraque, e lhe dei instruções sobre a forma como deveria lutar contra Sísera, o comandante do exército do rei. Todos sabiam que minha capacidade militar er

a evidente, tanto que Baraque sempre queria que eu o acompanhasse à batalha. Dez mil homens das tribos de Naftali e Zebulom se alistaram, e subiram ao monte Tabor. Quando o rei Jabim e seu exército apareceream, o Senhor fez com que houvesse uma grande confusão no meio dos soldados e carros de Sísera. Então os homens de Baraque lançaram-se na luta e a derrota do general Sísera foi completa. Ele morreu pelas mãos de uma mulher, enquanto descansava esgotado em uma tenda. Foi uma grande vitória, aquela vez e todos se contagiaram com nosso heroísmo. Baraque lutou muito bem, mas o Espírito do Senhor moveu meu ser para que isso acontecesse. De Deus e somente dEle eu recebia a inspiração e o fogo que ardia em meu peito. 

Conclusão: Hoje também Deus escolhe Mulheres valentes para terminarem a missão que Ele deixou. Também a elas o Senhor as chama: “mães de Israel”. Extraído da revista Gente Joven, 2º tri/03. 

CONCURSO BÍBLICO-MÃES 

1. Quem foi a mãe de todos os viventes? (Eva – Gên 3:20. 
2. Quem preferiu que seu filho fosse dado a outra mulher em vez de ser partido ao meio? (A verdadeira mãe – I Reis 3:26). 
3. Que mulher enganou o esposo para ajudar seu filho mais novo? (Rebeca – Gênesis 27:6-10). 
4. Jemima era filha de quem? (De Jó – Jó 42:14 e 15). 
5. Quem a si mesma se chamava “mãe em Israel”? (Débora – Juízes 5:7). 
6. Que mãe foi paga para cuidar de seu próprio filho? (Joquebede, a mãe de Moisés – Êxodo 2:9). 
7. Como se chamava a mãe dos filhos de Moisés? (Zípora – Êxodo 2:21). 
8. Que mãe levava de presente para o filho, a cada ano, uma túnica nova? (Ana, a mãe de Samuel – I Samuel 2:19). 
9. Que mãe foi mandada para o deserto porque não podia suportar o ciúme da outra mulher? (Agar – Gênesis 21:14). 
10. Como se chamava a mãe de Eunice? (Lóide – II Timóteo 1:5). 
11. Que rainha “destruiu toda a descendência real da casa de Judá”? (Atalaia – II Crônicas 22:10). 
12. Como se chamava a mãe de João Batista? (Isabel – Lucas 1:13). 
13. Que mãe mandou que sua filha pedisse ao rei a cabeça de João Batista? (Herodias – Mateus 14:3-12). 
14. Quem era mãe de um menino, filho único, a quem Jesus ressuscitou? (Uma viúva de Naim – Lucas 7:11 e 12). 
15. Que mãe teve um triste fim ao olhar para trás, para uma cidade em chamas? (A mulher de Ló – Gênesis 19:26). 
16. Quem foi a mãe de Isaque? (Sara – Gênesis 21:2 e 3). 
17. De quem era a mãe que foi curada de febre por Jesus? (Mãe da esposa de Pedro – Mateus 8:14 e 15). 

MÃE SUPERA TUDO 

Havia nos Andes duas tribos em guerra. Uma vivia na parte baixa; a outra, na parte alta das montanhas. Um dia, a parte baixa foi invadida pelos povos do alto, que, além de saquearem os inimigos, raptaram um bebê e o levaram para as montanhas. Os povos da parte baixa não conheciam os caminhos usados pelos povos da montanha. Não sabiam como chegar ao alto, como chegar aos inimigos ou rastrear seus passos pelos terrenos escarpados. Mesmo assim, enviaram seus melhores guerreiros para subir a montanha e trazer a criança de volta. Os homens tentaram diferentes métodos de escalada. Primeiro um caminho, depois outro. Após vários dias de esforços, não tinham subido nem quinhentos metros. Sentido-se impotentes e sem esperança, os homens da parte baixa consideraram a causa perdida e se prepararam para voltar para sua cidade. Enquanto arrumavam o equipamento para a descida, viram a mãe do bebê andando na direção deles. Perceberam que ela estava descendo a montanha que eles não tinham conseguido subir. E então descobriram que o bebê estava amarrado às costas da mulher. Como era possível? Um dos homens a saudou, dizendo: “Nós não tivemos êxito em subir a montanha. Como você chegou ao alto se nós, os homens mais fortes e capazes da cidade, não conseguimos?” Ela encolheu os ombros e respondeu: “É que não era o filho de vocês que estava lá.”

Por Revista Ação Jovem 
14 de April de 2007

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